terça-feira, 30 de junho de 2015

Eco-chuveiro vem equipado com plantas que filtram a água

Eco-chuveiro reutiliza a água

Tomar banhos rápidos para poupar água e energia, você já sabe. Mas, que tal um chuveiro que utiliza plantas para filtrar a água utilizada? Esta é a ideia do Eco-chuveiro, projetado pelos designers Jun YasamotoAlban Le HenryOlivier Pigasse e Vincent Vandenbrouk. Mecanismos de conservação da água e reaproveitamento estão juntos em um só produto.

A água que vem da pia e do próprio chuveiro segue para um processo de filtragem minucioso realizado pelo conjunto de plantas. Cada parte da planta desempenha um papel crucial na limpeza da água, desde a areia, por exemplo, que prevê a limpeza inicial retirando o bruto.

A segunda parte fica por conta das raízes das plantas, que estão no corredor ao lado do chuveiro, o produto contém alguns tipos de substâncias que quebram algumas bactérias e sujeiras presente na água. Como a água passa através das raízes das plantas, metais pesados e bactérias são removidas.


Depois, se algumas partículas ainda insistirem em permanecer, um filtro de carbono termina o serviço limpando a água, que volta a ser utilizada na pia ou no chuveiro.

Usando um princípio de filtragem natural chamado fito-purificação, o banheiro torna-se um mini-eco-sistema através da reciclagem e regeneração das águas residuais.
A água do chuveiro e da pia é filtrada através de um sistema orgânico antes de serem reutilizados.
Fito purificação é um processo de reciclagem de água natural, que é comumente utilizado em sistemas de purificação ecológicos.




Durante o seu processo de filtragem, a água passa por diferentes etapas:
- Os juncos são plantadas em areia que filtra partículas maiores. O sistema radicular dos juncos contêm várias bactérias que decompõem essas partículas para a absorção pela planta.
- As palhetas são plantadas ao lado de juncos que eles têm a capacidade de filtrar os metais pesados da água.
- Os jacintos de água que flutuam desenhar através de suas raízes algumas das partículas carregadas água que ainda estão presentes na água.
-As Lemnas, que são também plantas aquáticas, ligam-se os restantes microrganismos aquáticos para completar o processo de filtragem.
-Por Último, um filtro de carbono pára os restantes micro-partículas.

 
Rushes                                                                                                     Reeds
          
Jacinto de àgua                                                                        Lemnas

Fonte: junyasumoto     Via: EcoD

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Construção em terra crua


Quando bem planejadas as construções de terra crua são duráveis

A terra crua é o material de construção mais antigo do mundo. As técnicas de construção com barro datam de mais de 9.000 anos. Todas as culturas antigas utilizaram o solo para a construção de casas, fortalezas e obras religiosas. Um exemplo é a grande muralha da China, que foi construída 4.000 anos atrás, inicialmente com terra compactada (taipa de pilão), e posteriormente forrada com pedras naturais.

Ao contrário do que muitos possam imaginar, a estrutura não é frágil. Quando bem planejadas, as construções realizadas com a utilização do próprio solo podem ter uma durabilidade enorme.

As características mais importantes para melhorar a resistência sísmica de uma construção em terra são as seguintes:
Escolha adequada dos materiais;
Presença do nível freático a profundidade adequada;
Boa qualidade da execução;
Definição de uma solução estrutural robusta.

Além de resistentes, elas oferecem muitas outras vantagens, tais como:
É um material ecológico, disponível no mundo todo
É um excelente isolante do calor e do frio;
Proporciona isolamento acústico;
Cria um equilíbrio na umidade do ambiente;
Absorve substâncias daninhas do ar;
Não tem resíduos de produtos químicos;
Absorção de odores e dissolução de gorduras.

Mais do que uma solução ecológica, é uma construção que não necessita obrigatoriamente de mão-de-obra especializada. Mas é importante seguir corretamente algumas das principais técnicas, como aponta o blog Chácara Boa Vista. São elas:

Adobe


A massa básica do adobe é feita com terra local (60 a 70% de areia, 30 a 40% de argila) e água suficiente para que se obtenha uma massa plástica e moldável.

Como aditivo físico pode-se utilizar algum tipo de capim ou palha longa e como estabilizante químico usa-se o esterco de vaca ou cavalo. Ou seja, de preferência produtos não industrializados.

Um dos aditivos substitutos mais citados é a cal. É importante utilizar a cal hidratada. A quantidade sugerida é aproximadamente 10% do total da mistura, por exemplo, para cada 10 litros de terra (um balde) usa-se 1 kg de cal. Mesmo utilizando-se a cal hidratada é importante lembrar que a mistura pode “queimar”, então é recomendável usar luvas e botas para trabalhar.

COB


Esta técnica utiliza a mesma massa do adobe, porém diretamente no local da construção. São feitas bolotas com a massa e essas são assentadas umas ao lado das outras em camadas de até 20 cm. Faz-se todo o perímetro do cômodo a ser construído de uma só vez, respeitando as camadas. Cada camada deve estar bem seca antes de se começar a próxima camada.

Os cuidados com a fundação e cobertura são os mesmos que para as demais construções com terra crua. Esta técnica permite que se façam cômodos circulares e se agreguem esculturas na própria estrutura das paredes.

Taipa de Pilão ou Taipa Socada

A massa usada é apenas terra (60 a 70% de areia, 30 a 40% de argila) e água apenas para umedecer. Pode-se acrescentar 10% de cal na mistura.

Essa massa é colocada em uma forma instalada onde será levantada a parede e socada até tornar-se um bloco compacto. As camadas de terra devem ser pequenas e bem socadas.

Cada vez que se preenche completamente a forma, ela é desmontada e montada novamente acima do nível concluído e o processo continua até a altura desejada.

Segundo o blog Casa da Montanha, essa técnica proporciona a construção de paredes muito sólidas e que depois de prontas recebem um bom reboco e pintura.

Taipa de mão ou Pau-a-Pique


Esta é uma técnica onde se utiliza uma armação de madeira ou bambu recoberta com barro.

Bastante utilizada no meio rural, sofre de alguns preconceitos, mas o trabalho sendo realizado com critério e rigor cria estruturas muito bonitas e agradáveis.

É importante que se faça uma boa fundação que isole as paredes da umidade do solo e também um bom sistema de sustentação da armação de madeira.

A massa utilizada para recobrir a estrutura é a mesma usada para o adobe, isso é, terra local (60 a 70% de areia, 30 a 40% de argila), água suficiente para que se obtenha uma massa plástica e moldável, algum tipo de capim ou palha longa e esterco de vaca ou cavalo.

A estrutura deve ser preenchida com a massa sem deixar buracos ou falhas. Após a secagem, por umas três ou quatro semanas, podem aparecer algumas rachaduras que devem ser fechadas com a mesma massa utilizada anteriormente.

Depois de mais um mês faz-se a aplicação do reboco utilizando-se uma massa de barro e cal. Depois de seco o reboco é só pintar.

As paredes de taipas apresentam menor resistência à compressão, então é recomendado que a cobertura dessas construções seja feita com materiais leves.

Cordwood (toquinhos de madeira)


A massa utilizada é composta de terra local (60 a 70% de areia, 30 a 40% de argila), mais serragem, cimento e cal. Ela é utilizada para assentar os tocos de madeira ou garrafas e assim forma-se a parede. Não se faz reboco sobre a parede acabada.

Superadobe ou Adobe-ensacado (AE)

A técnica consiste em preencher com terra sacos de polipropileno que são empilhados formando as paredes.
Cada camada assentada deve ser bem socada e um fio de arame farpado deve ser colocado entre as camadas para dar maior estabilidade ao conjunto.

Após a conclusão da estrutura faz-se um reboco como nas técnicas anteriormente descritas.

Desvantagens das construções em terra crua
As construções com terra devem ser protegidas da umidade. O barro não é um material impermeável e se desintegra rápido ao contato direto com a chuva;
Uma construção unicamente edificada com terra não é própria para edifícios com mais de um pavimento, principalmente em climas que não sejam secos;
O barro não é um material padronizado. A quantidade e o tipo de areia, argila e outros agregados varia de cada lugar onde a terra é extraída;
Ao secar, o barro se contrai e podem aparecer fissuras. Para diminuir este processo é necessário, (enquanto o barro seca), mantê-lo sempre umedecido para que não seque rápido demais.
Fonte: EcoD

quinta-feira, 18 de junho de 2015

6 plantas que melhoram a qualidade do ar em residências


Quem mora nas grandes cidades sofre muito com a poluição urbana. O ar poluído pode afetar até mesmo os que passam mais tempo em casa do que nas ruas. Isso acontece porque o ar que circula nos ambientes internos também pode ser prejudicial à saúde humana.

Neste sentido, não só como item de decoração, cultivar plantas em casa é um grande benefício para seus moradores. Algumas plantas, em especial, podem desempenhar seu papel de forma mais eficaz. Conheça seis delas que melhoram a qualidade do ar.

Azaléia


Eficiente para combater poluentes como COVs (Compostos orgânicos voláteis) e amoníacos (um composto presente em diversos produtos de limpeza). Essa planta é indicada para cozinhas e banheiros. Precisa de rega apenas uma vez por semana e de cinco horas de sol diariamente.

Bromélia


Ajuda na absorção de fumaça, por isso é indicada para cozinha. Para manter essa planta, basta fazer uma rega a cada três dias. Ao contrário da Azaléia que precisa de muito sol, a Bromélia necessita apenas de luz solar indireta.

Cacto


Muito útil para barrar as ondas eletromagnéticas. É indicado ter um cacto na sala próximo ao aparelho de TV ou na cozinha, junto ao micro-ondas. Para os supersticiosos, a planta ajuda a tirar o mau olhado nos ambientes.

Gérbera, begônia e crisântemo



São indicadas para as residências onde há fumantes. As três podem atuar com eficiência contra a fumaça de cigarro. A Gérbera gosta de luz, já a Begônia tem que ser protegida da luz solar direta, assim como a Crisântemo que, apesar de precisar de muita luz, não suporta sol direto. Elas devem ser expostas nas salas e quartos.

Fonte: CicloVivo

domingo, 14 de junho de 2015

Proteja sua casa contra os ácaros e melhore sua saúde

Cuidados diários com os ambientes afastam de perto alergias respiratórias

Estender a colcha no sol, aspirar as cortinas, nunca deixar uma toalha na mesa das refeições e outras medidas protegem o ambiente doméstico dos ácaros e de outros micro-organismos causadores de alergias. Muitas vezes, nos preocupamos com lugares públicos e esquecemos de olhar a nossa própria casa como fonte de causadores de doenças. E quem sofre com problemas respiratórios, como asma, bronquite e rinite, precisa redobrar os cuidados. 

"Dentro de casa há utensílios considerados habitat ideal para o acúmulo de micro-organismos, como a tábua utilizada na cozinha para cortar alimentos, que é feita de madeira, ou a toalha de rosto que não é trocada com frequência no banheiro", explica o infectologista Milton Lapchik. Logo abaixo, você descobre como eliminar a poeira de todos os cantos da casa, protegendo a sua imunidade e sua saúde.

Proteja sua casa - Foto: Getty Images
Livre sua casa de ácaros
Na cozinha 

Pano de prato: eles costumam carregar muitas impurezas, pois além de servir para secar a louça, secam as mãos e ainda podem acumular a poeira da cozinha. Nunca deixe o pano molhado e embolado, pois isso favorece a proliferação debactérias. Uma dica é ter mais de uma peça na cozinha. Uma delas, exclusiva para as louças e utensílios. Depois disso, estenda no varal para secar. Troque as peças mais de uma vez por semana para evitar o acúmulo de sujeira 

Toalha de mesa: deixá-la sobre a mesa, após as refeições é uma péssima ideia. Sobre a toalha recaem todas as impurezas do ar. Outro cuidado é não guardar a toalha suja ou molhada, pois isso aumenta a reprodução de micro-organismos. Se sujou, está na hora de trocar. 

Pia de louças: a troca da esponja e do paninho de secar deve ser periódica. "Eles devem ser descartados quando a sujeira não puder ser removida ou antes de começarem a despedaçar", completa o infectologista Milton Lapchik. Além de acumularem gordura, eles são foco de bactérias pois acumulam fragmentos de alimentos. A dica é higienizá-los bem, com sabão e água quente, e esperar que sequem para guardá-los em local seco e limpo.

No banheiro 


As toalhas, de banho ou de rosto, sofrem com duas situações: quando estão secas, acumulam poeira. E se ficam úmidas por muito tempo, também podem acumular bactérias e fungos. Além disso, como é usada por várias pessoas acaba tornando-se em um meio de transmissão desses micro-organismos. Em casa, a dica do especialista é de trocar as toalhas sempre que se encontrarem sujas ou que impossibilitem a limpeza correta. Mesmo se estiverem secas, procure deixá-las estendidas e não jogadas no quarto ou no banheiro para não acumular ácaros. 

Na sala

Tapetes e carpete também podem ser uma ameaça para a saúde, principalmente para o sistema respiratório. Dependendo do material utilizado na confecção, o próprio tecido pode desencadear alergias, ao soltar fiapos minúsculos no ambiente. Mas o que geralmente provoca reações alérgicas são os elementos que se depositam nele, como poeira, ácaros e pelos de animais. Segundo a pediatra Elza Yamada, o ideal é retirar os resíduos diariamente para que não haja o acúmulo. "Utilizar produtos adequados duas vezes por semana, além da limpeza diária, podem garantir um local limpo e sem riscos de ocasionar processos alérgicos", enfatiza a pediatra. Portanto, não esqueça de:

Extermine os ácaros - Foto: Getty Images
Extermine os ácaros
  • Manter a sala sempre arejada e ensolarada
  • Limpar a mobília com pano úmido com frequência superior a uma vez por semana
  • Aspirar o sofá, tapetes e carpetes, além de passar pano úmido no piso periodicamente
  • Aspirar as cortina uma vez por semana. Em caso de cortinas de tecido leve, lave-as a cada 15 dias no máximo.
No quarto 

Quando mal conservados, os lençóis, travesseiros, colchões e cobertas são verdadeiros depósitos de micro-organismos, causadores de alergias. Eles podem reunir ácaros, poeira e até células mortas do corpo. Quanto maior o tempo desde a última higienização, maior a quantidade dessas partículas alojadas no local. Segundo Elza Yamada, colchões e travesseiros de quem já tem pré-disposição para alergias precisam ainda mais de cuidados. "O ideal seria lavar as roupas de cama com frequência e colocar o colchão, travesseiros e edredons para tomar sol", explica a pediatra. 
Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Cuidados com a Casa ao alcance de todos

O estado geral da casa e o modo como cuidamos dela têm tudo a ver com nossa saúde. Descubra o que acontece e quais cuidados ter com seu lar

Texto: Ivonete Lucírio / Foto: Shutterstock / Adaptação: Ana Paula Ferreira

Os produtos de limpeza podem ser grandes inimigos da saúde. Aposte em álcool, água e sabão
na hora da limpeza. Foto: Shutterstock

Nossa saúde sofre o dia todo com a poluição na rua, o ar-condicionado no trabalho, os germes trocados no transporte público. Por isso, nosso lar deveria ser o templo do bem-estar. Mas, muitas vezes, o que é usado para o bem acaba fazendo mal. Produtos de limpeza, por exemplo. Ninguém esfrega o carpete ou a janela achando que isso vai fazer mal a alguém. Mas faz. Uma pesquisa realizada na Universidade de Bristol, na Inglaterra, indicou que os químicos usados na higienização da casa são um importante causador de asma em crianças.

Ninguém aqui está falando para que você abandone o hábito tão saudável da higiene. A questão é não exagerar e não acreditar que, quanto mais forte o cheiro, mais eficiente é o produto. “Álcool, por exemplo, é ótimo para limpeza”, diz a alergologista carioca Fátima Emerson, autora do Blog da Alergia. Tanto que ele entra na composição de vários produtos de limpeza. São várias as vantagens: é capaz de matar germes e bactérias, tem baixo custo e, como evapora rapidamente, praticamente não deixa cheiro. “Água e sabãotambém são bastante eficientes e costumam dar cabo de 99,99% dos micro-organismos que vivem no ambiente”, garante o especialista em infectologia Plínio Trabasso, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O importante não é deixar tudo brilhando, mas eliminar o que pode causar mal à saúde. Poeira é uma dessas pragas. “Na verdade, o que chamamos de poeira é uma mistura de partículas como fragmento e fezes de ácaros, de baratas, restos de alimentos, pelos de animais, descamação da pele e fibras de tecido”, detalha Fátima. Desses todos, o pior é mesmo o ácaro. Eles são parentes das aranhas, só quemicroscópicos. Aproveitam o clima úmido para se desenvolver.

As crises de alergia são disparadas por fragmentos do corpo do bicho e suas fezes. Com o tempo, eles se transformam em um pó fino que se deposita nos colchões, tapetes, estofados e até em roupa. Bichos de pelúcia, então, são a morada ideal. Podem conter mais de 500 ácaros por grama de pó.
Fumaça, mofo e bactérias

A contaminação dos vários ambientes da casa pode se dar também por outros agentes. “O principal poluente é a fumaça do cigarro. Nas casas com lareira, o pó da lenha também é ruim”, diz o pneumologista Pedro Genta, do Hospital do Coração (HCorSP). “Em ambientes úmidos, o mofo também pode ser um poluente significativo”, lembra. A solução? Manter tudo muito arejado.

As plantas podem ajudar, segundo um longo estudo realizado pela Nasa, a agência espacial americana. O que elas fazem é agir como um filtro, que absorve os poluentes. Quanto mais úmido o ambiente, mais propício ele é para a proliferação de organismos patogênicos. “Por isso, o campeão é o banheiro”, diz o infectologista Fernando Ache de Freitas, diretor médico da Take Care Soluções em Saúde e Meio Ambiente.
O que os olhos veem

Se o que os olhos não veem afetam nossa saúde, o que é visível também pode fazer mal. Resina, cola e tinta usadas nas paredes e nos móveis são cheias de substâncias químicas voláteis, ou seja, que se espalham no ar. São os compostos orgânicos voláteis (COVs), que se desprendem durante a aplicação e causam dor de cabeça, tontura e fraqueza. Por isso, quanto mais arejado o ambiente, mais rápido o cheiro vai sair.

Esses odores fortes afetam o sistema respiratório e os olhos. “As substâncias químicas do ar irritam os olhos. Podem provocar reações alérgicas na conjuntiva ou na córnea, com vermelhidão e prurido”, diz o oftalmologista Fábio João Zamboni, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No quesitoiluminação, ela deve ser planejada de forma a não forçar os olhos. “O principal cuidado deve ser com o ofuscamento, causado pela presença de fontes luminosas excessivamente brilhantes”, completa Zamboni. Se não ficarmos confortáveis em casa, onde mais ficaremos?

domingo, 7 de junho de 2015

Mesa do trabalho pode esconder focos de dores, problemas circulatórios e de visão

Luz, posição da cadeira e até o ar condicionado podem ser o diferencial para sua saúde no ambiente de trabalho



Quem trabalha em escritório tem na sua absoluta maioria uma colega de trabalho inseparável: a mesa de trabalho. E por mais que muita gente nem sinta as horas passarem no emprego, a verdade é que grande parte das horas do dia são gastas em torno dessa estação de trabalho, o grande problema é que quando a mesa não é saudável, seu ocupante sentirá imediatamente ou a longo prazo os efeitos.

Por isso mesmo, se algo está ruim no ambiente de trabalho, não é só a produtividade na empresa que pode ser prejudicada, o bem-estar e o corpo também sentem os impactos. "Um ambiente fora do padrão confortável demanda adequações de nossa fisiologia que podem causar sintomas e cansaço", acredita o clínico geral Eduardo Finger, chefe do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos (SP). A longo prazo, problemas de visão, ortopédicos e mesmo emocionais podem dar as caras. Entre os sintomas, podemos enumerar dor de cabeça, dores musculares, mal estar, irritação, estresse... Quer evitá-los? Então tire um momento para respirar e coloque ordem na sua mesa e ambiente com essas dicas:

1 Posicione sua luz

O ambiente de trabalho deve ser bem iluminado, até porque a realização das atividades depende disso. Mas não podemos confundir um ambiente claro com algo extremamente brilhante. "A luz muito forte causa ofuscamento e atrapalha o rendimento", explica o oftalmologista Ricardo de Almeida Neves, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). Normalmente a iluminação do escritório já é feita pensando nisso. No caso de o funcionário querer ter uma luminária em sua mesa, nunca a posicione diretamente para o rosto, e sim para as superfícies de leitura. "É preciso avaliar bem sua necessidade, pois podem aumentar o calor no posto de trabalho e não solucionar a deficiência de iluminação que deve ser mais ampla", explica a fisioterapeuta Claudia Wanderck da Long Life Fisioterapia e especialista em fisioterapia do trabalho. 


2 Olho vivo no tipo de lâmpada


O tipo de lâmpada também influi na qualidade do ambiente. "Lâmpadas de halogênio metálico são prejudiciais para a visão. Já as lâmpadas frias e fluorescentes são boas para ambientes laborais", aponta a fisioterapeuta Cláudia. É preciso levar em conta também a relação da iluminação com os hormônios e a vigília, afinal o nosso relógio biológico é regulado pela luz, que pode estimular a melatonina, hormônio responsável pelo sono. "Alguns tipos de luz fluorescente estão em estudo inclusive para tentar regular o ciclo sono-vigília pela luz. A branco-azulada está relacionada a vigília e a branco-amarelada ao sono", explica a fisioterapeuta Camila Montandon, especialista em Terapias Integrativas. 


3 Cuidado com a janela

A luz natural é a ideal para o trabalho e o dia a dia, afinal, foi para ela que o nosso organismo foi planejado. Mas é preciso tomar diversos cuidados para que a iluminação não atrapalhe mais do que ajude. A posição ideal é algo que os especialistas divergem um pouco. Todos concordam em um ponto: sentar-se de frente a essa iluminação é prejudicial, por causar ofuscamento. Para o oftalmologista Ricardo Neves, o ideal é se posicionar de costas, para fazer sombra no monitor do computador ou na folha de papel. Já para a fisioterapeuta Cláudia essas sombras podem ser prejudiciais, e o ideal seria sentar-se lateralmente à janela. De qualquer forma, como nem sempre dá para regular essa posição, vale a pena que o vidro tenha proteção contra os raios ultravioletas, e muitas vezes a instalação de persianas horizontais ajuda a reduzir e uniformizar um pouco a luz. 


4 Ajuste a tela do computador

Esses ajustes precisam ser tanto na luz quanto na posição. Em primeiro lugar, é preciso estar atento ao brilho da tela. "O excesso de luz pode levar ao cansaço, e hoje os computadores permitem esse ajuste", considera o oftalmologista Neves. Quanto a posição do monitor, ele deve estar um pouco abaixo do nível dos olhos, em um ângulo de cerca de 15 graus. "Tanto a tela como o teclado deve estar na frente da pessoa evitando rotações. A distância do monitor deve ser aproximadamente 50 cm dos olhos", descreve a fisioterapeuta Camila. Atenção também ao posicionamento das mãos ao teclado: o punho deve estar na mesma linha dos cotovelos, para evitar extensão do músculo. "O teclado e mouse devem estar ao alcance natural das mãos e ter apoio para que seja utilizado sem esforço excessivo. Recomendo o uso de almofadas para a mão que fiquem antes do teclado e do mouse, elevando o punho", considera o ortopedista Cássio Trevizani, do Hospital das Clínicas da FMUSP.


5 Cadeira a postos

A altura da cadeira é fundamental para o conforto do trabalhador. Não só porque é ela que vai garantir a posição correta das mãos no teclado, como também dos pés: "Você precisa estar com os pés integralmente apoiados no chão, e as costas retas. Apoio para os braços deve ser de tal modo que não fiquem pendentes ou retraídos, mas apoiados confortavelmente sem a necessidade de trabalho muscular", explica o clínico geral Eduardo Finger, chefe do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos (SP). Evite também se curvar para frente, provocando desgaste na coluna e maior proximidade com o monitor. Ao comprar a sua, vale investir em dois itens importantes também: o acolchoamento no assento e apoio na região lombar, como ressalta o ortopedista Trevizani.


6 A bagunça é o de menos

Tudo bem que uma mesa de trabalho bagunçada pode incomodar quem a usa, mas pode ter certeza que o brilho que se reflete na superfície dela incomoda muito mais! "As vezes você encontra mesas bonitas que são brilhantes, se isso se relaciona com o computador no brilho máximo, e isso gera cansaço. O material deve ter característica de absorver luminosidade para evitar reflexo. O vidro, pro exemplo, pode refletir muito, dependendo do que está embaixo dele", considera o oftalmologista Ricardo Neves. 


7 Condicione seu ar

O ar condicionado também pode atrapalhar. O seu principal problema está em ressecar o ambiente, causando diversos distúrbios, até mesmo devido ao tipo de atividade praticada no trabalho. "Qualquer atividade que requer concentração visual nos faz piscar menos, e a atividade é fundamental para a saúde dos olhos, pois regularizamos o filme lacrimal. Isso em um ambiente refrigerado e ressecado ajuda a aumentar a incidência do quadro de olho seco funcional", explica o oftalmologista Neves. Por isso mesmo, a higienização adequada do ar condicionado é muito importante, além de ter uma fonte de água próxima à mesa, como um copo, para ajudar a umidificar o ambiente. 


8 Não fique o tempo todo parado

Sair um pouco de frente da tela do computador é importante também, até mesmo devido a redução do número de piscadas. Para se ter uma ideia, o normal é que pisquemos 22 vezes por minuto. Porém, diante de uma folha de papel o número se reduz para 10 vezes e de um tela para até 5 vezes pelo mesmo período de tempo. "Por isso é importante interromper o trabalho de vez em quando", alerta Neves. O indicado é fazer uma pausa de 5 minutos a cada uma ou duas horas passadas diante do monitor.

Andar pode ser bom, pois é um tipo de movimento que nos faz piscar mais. Além disso, isso traz outros benefícios à saúde. "Levantar traz como ganhos a melhora circulatória, de concentração e de relaxamento. Nenhum corpo suporta muitas horas na mesma posição, portanto não é posição ideal se não for modificada frequentemente", explica a fisioterapeuta Cláudia.

E os cientistas confirmam! Uma pesquisa australiana feita em 2012, por exemplo, demonstrou que a cada hora que passamos sentados pode reduzir 21 minutos da expectativa de vida. Pode parecer pouco, mas imagine quem trabalha 40 horas por semana diante do computador? E para quem tem histórico familiar de diabetes, mais um incentivo: pausas de 5 minutos a cada meia hora de trabalho ajuda a prevenir o tipo 2 da doença mais do que a prática regular de atividade física isolada. Então, que tal dar uma levantada depois de ler essas dicas?
Fonte: Minha Vida

sábado, 6 de junho de 2015

Quando o verde deixe de pertencer apenas ao jardim

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Existem diversos exemplos de arquiteturas que buscam integrar de maneira mais efetiva edificação e paisagismo. Telhados verdes e jardins verticais tem se tornado populares, e mesmo não sendo sistemas propriamente novos, estão sendo mais praticados do que nunca.O projeto da Residência unifamiliar 1406 desenvolvido pelo estúdio catalão on-a arquitectura tem como premissa mesclar o design da arquitetura contemporânea com as características naturais através de “tapete” vegetal que vai do jardim no térreo à cobertura da casa criando a sensação de um piso único.
A casa que lembra a letra “C” foi implantada de modo que otimizasse a circulação de ar no ambiente interno tornando sua temperatura confortável sem a necessidade de equipamentos de climatização. Além disso, seus fechamentos envidraçados são sombreados e tornam os espaços internos e externos ainda mais integrados sem comprometer o conforto ambiental.
Localizada em uma planície na cidade de Tona em Barcelona, na Espanha, a casa conta com um fluxo repleto de vistas privilegiadas que começam na entrada do terreno e terminam de frente para o rio Tona Castelo.
A área edificada é de cerca de 140 m² em um uso racional e adequado do lote, sem excessos.
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sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Síndrome do Edifício Doente e os sintomas associados

Saiba como essa síndrome pode causar doenças compartilhadas e quais são as formas de combater o problema.
Texto: Letícia Maciel/Ilustração: Mauro Nakata

Fique atento com a higienização do ar-condicionado. O barulho ou ruído que o aparelho faz
pode causar irritabilidade e estresse. Ilustração: Mauro Nakata 

Começa assim: um colega de trabalho tosse, outro espirra, o chefe reclama de dor de cabeça e você sente aquela fadiga que incomoda muito. Diversos sintomas no mesmo local de trabalho. Estranho, não é? E quando esses sintomas desaparecem completamente depois que você sai do trabalho, qual será o significado?

A Síndrome do Edifício Doente (SED) é quando uma parcela significativa de ocupantes de um edifício apresenta sintomas persistentes como alergias, tosses, dor de cabeça e garganta, irritação nos olhos e demais sintomas corriqueiros. “Por falta de informações, a Síndrome do Edifício Doente é comumente confundida com outras enfermidades, como alergias, gripes e resfriados”, afirma o Dr. Clovis Cechinel, médico do setor da Medicina do Trabalho do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

A SED tem basicamente de quatro fontes principais: biológica -bactérias, fungos e vírus; química – monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio (combustão de GLP e cigarros), formaldeído - preservação de tecidos e mobiliários; partículas respiráveis - microfibra de amianto, lã de vidro, fibras naturais, poeira/pólen. “Além destas quatro principais, existem também as estruturais, provenientes de ruídos, renovação do ar e umidade e iluminação”, revela Dr. Cechinel. Quando se fala sobre SED, muitas pessoas ligam o problema a qualidade do ar interior, mas não necessariamente o ar interior é o principal problema. “A SED não provoca doenças, mas colabora para agravar males em pessoas pré-dispostas ou pode provocar um estado passageiro”, diz o especialista. 

OS VILÕES 

Poeira e mofo: a utilização de carpetes, cortinas e até arquivos mal conservados podem proliferar a doença. “Estes soltam microfibras e todo tipo de poeira, fungos e ácaros. O ideal é evitar ou higienizá-los constantemente”, afirma Cechinel.

Ar condicionado: Esse aparelho quando não higienizado com frequência e de forma correta pode causar e agravar problemas respiratórios como bronquite, asma e rinite. Aparelhos que fazem barulho ou ruído podem irritar e causar estresse. Os principais problemas relacionados com o sistema de ar-condicionado são: temperatura inadequada de operação, velocidade do ar, umidade abaixo ou acima do recomendável, níveis elevados de materiais particulados, surgimento de bactérias, fungos e protozoários.

Substâncias tóxicas: Alguns móveis modernos utilizam madeira aglomerada com produtos químicos sintéticos à base de formaldeído, e os carpetes geralmente são fixados com cola sintética. “Estas substâncias tendem a evaporar lentamente no ambiente, podendo ser muito prejudiciais à saúde”, declara Cechinel. É preciso ter cuidado até com produtos usuais de limpeza, mesmo aqueles com cheiro bom, pois estes podem liberar vapores nocivos ou irritantes que permanecem no ar por longo tempo após seu uso. 

PARA COMBATER O PROBLEMA

Algumas atitudes simples podem ajudar a combater a SED. Veja:
Tenha plantas no ambiente de trabalho. As samabaias por exemplo, absorvem os poluentes presentes no ar, melhorando a respiração. (Existe uma postagem anterior com uma lista de plantas)

Se o local de trabalho vai ser reformado é necessário ficar de olho nos materiais que vão ser usados. Evite os produtos com solventes. 

Os aparelhos de ar condicionado devem ser higienizados com frequência. Procure empresas específicas que garantem a qualidade de novos filtros e a limpeza correta. 

Caso o local de trabalho possua arquivos antigos, será necessário fazer uma limpeza para combater a poeira e o mofo.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Mapa interativo mostra onde encontrar feiras orgânicas em todo o Brasil


Comprar alimentos orgânicos direto dos produtores é uma ótima opção para garantir melhores preços e qualidade. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), comprar em uma feira orgânica pode ser até 463% mais barato do que comprar o mesmo tipo de alimento em um supermercado.

Para facilitar ao consumidor encontrar os locais que comercializam alimentos produzidos sem agrotóxico, a organização criou um Mapa de Feiras Orgânicas. A ferramenta, disponível gratuitamente on-line, conta com endereços em todas as regiões do Brasil.

O mapa inclui feiras orgânicas e agroecológicas, grupos de consumo responsável, agricultura suportada pela comunidade, produtores e agricultores orgânicos e associações e cooperativas de produtores orgânicos. Sendo o Brasil um país com dimensões continentais, o aplicativo não mapeia todos os pontos de comércios orgânicos. No entanto, é possível contribuir com a ferramenta, adicionando novos locais e ajudando a tornar essas informações mais práticas e acessíveis aos consumidores.

O consumo de alimentos produzidos com agrotóxicos ou geneticamente modificados é um fator altamente prejudicial à saúde. Segundo o próprio Idec, conforme dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o brasileiro consome, em média, cinco litros de agrotóxicos ao ano, embutidos na alimentação. Além de ocasionar problemas de saúde, como cânceres, má formação e intoxicação, o uso de produtos químicos em larga escala afeta diretamente o meio ambiente.

Clique aqui para acessar o Mapa de Feiras Orgânicas e aqui para contribuir, enviando informações que ajudem a incluir novas localidades ao mapa, tornando-o ainda mais completo e funcional.

Mais opções para quem mora em SP

O Movimento Urbano de Agroecologia de São Paulo (MUDA) também disponibiliza uma ferramenta semelhante. No entanto, o mapa interativo da organização ainda inclui locais que abrigam hortas urbanas e estabelecimentos que oferecem alimentação orgânica. Clique aqui para mais informações.

Fonte: CicloVivo

quarta-feira, 3 de junho de 2015

O maior jardim vertical da Europa foi inaugurado no Reino Unido


O maior jardim vertical da Europa foi inaugurado recentemente em Warwick, no Reino Unido. Trata-se de um edifício garagem que além da espetacular fachada verde, também adotou outras medidas sustentáveis. O edifício-garagem de dois andares da empresa National Grid tem 446 vagas e foi projetado com uma incrível fachada viva para tentar minimizar o impacto ambiental local. A empresa tem 2.800 funcionários, trabalha 24 horas ,todos os dias do ano na infra-estrutura de distribuição de energia no Reino Unido e são conscientes do impacto negativo de um estacionamento de carros, por isso tentaram compensar de alguma maneira, cobrindo de verde o empreendimento. 



Projetado por Cundall e One-World Design Architects, o edifício abriga o novo maior jardim vertical da Europa que é o lar de mais de 97.000 plantas de mais de 20 espécies diferentes sob medida para atrair abelhas e borboletas. Foram selecionadas predominantemente espécies nativas e amigas do ambiente, a maioria das quais fornecem cobertura verde todo o ano. O plantio da parede verde incorpora também a menta que age como um repelente para as vespas. 


Projetado por Cundall e One-World Design Architects, o edifício abriga o novo maior jardim vertical da Europa que é o lar de mais de 97.000 plantas de mais de 20 espécies diferentes sob medida para atrair abelhas e borboletas. Foram selecionadas predominantemente espécies nativas e amigas do ambiente, a maioria das quais fornecem cobertura verde todo o ano. O plantio da parede verde incorpora também a menta que age como um repelente para as vespas. 


Fonte: Sustentarqui