segunda-feira, 28 de março de 2016

Selo Casa Saudável - Uma certificação para melhorar a Qualidade de Vida

O que é o Selo Casa Saudável?
O Selo Casa Saudável é uma Certificação de projetos, edificações, profissionais, produtos e manutenção voltados para a construção civil cujo objetivo é assegurar/validar que os ambientes construídos sejam saudáveis e/ou promovam bem estar. O Selo Casa Saudável (SCS) é conferido a projetos, a edificações, a profissionais, a produtos e a métodos de manutenção que promovam a saúde e o bem estar das pessoas.
  

Para o caso dos projetos, o SCS certifica que aquele futuro ambiente construído tem previsto em seus projetos os materiais, técnicas construtivas e processos físicos que evitem gerar efeitos negativos sobre a saúde.

O SCS para edificações certifica que o ambiente construído atende a rigorosos e mensuráveis padrões de saudabilidade e bem estar, isto é, busca evitar possíveis interações nocivas com a vida daqueles que ali residem ou trabalham.

Os profissionais certificados com o SCS são capacitados a projetar, conduzir a edificação, coordenar o processo de certificação, vistoriar, e, para profissionais ligados à saúde, orientar seus pacientes sobre a manutenção dos espaços saudáveis.

Os produtos certificados com o SCS atendem rigorosos parâmetros de salubridade em seus componentes e, ou, características e, dessa forma, poderão ser empregados na edificação tanto nas fases de construção ou renovação, sem prejuízo à saúde daqueles que os aplicam ou dos usuários finais, isto é, aqueles que se utilizarão daquele ambiente depois de concluído.
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Os materiais e procedimentos para a manutenção dos espaços construídos receberão o SCS se atenderem aos critérios de salubridade em sua atividade, garantindo, dessa forma, que as atividades de limpeza e manutenção não empreguem produtos ou técnicas prejudiciais à saúde dos seus usuários.

Como funciona?
icone engrenagemO Selo Casa Saudável é eletivo, isto é, os arquitetos, engenheiros, projetistas, construtores e profissionais em geral submetem seus projetos, edificações concluídas, produtos ou procedimentos de forma voluntária, com fins de garantir a saúde e bem estar de seus usuários finais ao mesmo tempo em que gera diferencial de mercado para si próprio.
Para receber o SCS em alguma de suas possibilidades, é preciso que o projeto, a edificação, o profissional e o procedimento sejam submetidos a rigorosos testes e verificações, que podem ser de ordem documental analítica, para o caso de projetos; de mensurações físico-químicas, para edificações; de provas escritas e orais, para profissionais; de análises físico-químicas, para produtos; e combinando todas elas, para o caso dos procedimentos de manutenção.
É importante destacar que o sistema de acreditação SCS está ancorado em rigorosos parâmetros internacionais de salubridade, validado por profissionais da indústria, da área de saúde, pesquisadores de renomadas instituições acadêmicas do país, órgãos de classe, dentre outros cuja linha de atuação está relacionada diretamente com o objeto da certificação.

Para quem?
icone famíliaUsuário final dos ambientes construídos, que desfrutam da estrutura edificada, seja como local de residência ou para suas atividades laborais.
ArquitetosEngenheirosDesigner de interiores e outros profissionais que busquem fazer o bem em seus trabalhos e entregar produtos e serviços de qualidade e verdadeiro valor a seus clientes.
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Empreendedores ou Fabricantes de produtos para a construção civil que buscam constantes inovações para melhorar e agregar valor a seus produtos.
Pessoas em fase de transição de carreira que buscam uma forma mais coerente de trabalho, alinhando um trabalho que faz o bem com a oportunidade de ganhar bem por isto. Ao se tornarem Profissionais certificados estas pessoas podem auxiliar outros profissionais e empreendedores a criar espaços e produtos saudáveis.
Profissionais de saúde que buscam alternativas de abordagem em seus tratamentos.


Fonte: Selo Casa Saudável

domingo, 27 de março de 2016

Jovem estudante vai além do que as autoridades de saúde fizeram até agora na Espanha

Olga Cassanova Callan, estudante de Bacharelado acaba de concluir um estudo interessante sobre o aumento de doenças, especialmente o câncer, como provável consequência das radiações de uma antena de telefonia móvel instalada há 12 anos na Aldeia Deltebre (Tarragona), onde vive.
Embora ela tenha tratado dos efeitos das radiações não ionizantes emitidas por telefones móveis na saúde das pessoas, seu foco principal foi nas antenas de telefonia móvel.
Olga reconhece que levamos 25 anos, durante os quais escondemos a verdade sobre os efeitos da radiação dos campos eletromagnéticos na saúde das pessoas.

Na introdução de seu trabalho ela explica que o motivo que a levou a realizá-lo foi o fato de que muitos de seus vizinhos terem percebido que a antena do telefone móvel instalado em torno de onde viviam tinha causado um aumento na incidência de doenças, especialmente câncer.
Em seu trabalho, a autora fez um estudo epidemológico comparativo com outro estudo realizado pelos cientistas alemães Horst Eger, Klaus Uwe Hagen, Brigitta Lucas y colaboradores, que foi publicado na Revista de Medicina Umwelt-Medizin-gesellschaft.

Este estudo reflete uma situação semelhante sobre os efeitos de um a antena de telefonia em uma determinada população. O estudo alemão foi motivado por Wolfram König, presidente do escritório Federal do Estado para a proteção contra as radiações, o qual solicitou a todos os médicos que colaborassem ativamente na investigação dos riscos causados pela estação de telefonia móvel.

O objetivo do estudo foi mostrar que as pessoas que vivem perto das instalações da estação de base tiveram um maior risco de adoecer de câncer. Antes do estudo, uma série de sintomas manifestaram-se nos vizinhos, que afirmaram ter problemas com insônia e depressão. Mais de 1000 dados de pacientes que ficaram doentes entre 1994 e 2004 foram analisados, e mostrou que a probabilidade de que apareceram novos casos de câncer foi significativamente maior entre os pacientes que tinham vivido os últimos 10 anos a uma distância inferior a 400 metros dessas que operavam desde 1993. Entre 1999 e 2004, o risco de contrair câncer triplicou entre os moradores dessa área em comparação as pessoas que moram na área mais distante dessas antenas.
De maneira similar, no momento da conclusão do estudo, em Deltebre, pode-se concluir que o número de casos de cancro aumentou consideravelmente nos últimos 5 anos após a instalação e consequente irradiação das antenas.

A autora do estudo definiu um raio de 200 metros ao redor da antena de telefonia móvel, e analizou os casos de pessoas doentes com câncer de 1996 a 2008. Descartou as pessoas com mais de 65 anos, como também as que não haviam morado nessa área por pelo menos 10 anos. Finalmente, elaborou um mapa epidemológico com o fator de risco da enfermidade, e as pessoas afetadas. Para concluir, analizou os dados e avaliou o estado de saúde da comunidade, e suas necessidades.
Após 6 anos de atividade da antena foi observado a existência de uma diferença estatisticamente significativa entre o número de casos entre os primeiros anos e os últimos. Observou-se que entre 2003 e 2008, ou seja, nos últimos 5 anos de funcionamento da antena, o risco relativo de se desenvolver um tumor maligno para os moradores pelas radiações aumentou consideravelmente. Entre 1998 e 2002 o risco de pessoas afetadas pelo câncer foi de 3,60%, e entre 2003 e 2008, esse risco aumentou para 12,88%. A probabilidade das pessoas desenvolverem câncer aumentou em 9,28% em cinco anos. Finalmente, com base no estudo comparativo com o estudo alemão, concluiu-se que a antena pode ser uma das possíveis causas no aumento no número de casos de câncer na região de Deltebre.

O mapa de resultados abaixo mostra a correspondência no aumento de número de casos de câncer nos setores com emissão da antena.
Também foram realizadas pesquisas as pessoas do bairro que viveram em Deltebre durante os 12 anos em que a antena foi instalada, afirmando em sua maioria terem sofrido um aumento dos sintomas gerais de desconforto relacionados com os efeitos biológicos estudados, além de um aumento no número de casos de câncer.

Olga relata que estamos sendo ratos de laboratório submetidos a uma contínua radiação não-ionizante, dia e noite, na escola, no trabalho, através dos celulares em nosso bolso ou bolsa, nas pessoas que vivem perto das estações de base de telefonia móvel, e muitos outros aparelhos elétricos e instalações que produzem efeitos semelhantes a estas, tais como linhas de alta tensão, wi-fi, celulares, etc

Olga diz que estamos a ser ratos de laboratório submetidos a contínua radiação não-ionizante, dia e noite, na escola, no trabalho, com móveis durante todo o dia no bolso, que vivem perto de estações base de telefonia móvel e muitos outros aparelhos eléctricos e instalações que produzem efeitos semelhantes a estas, tais como linhas de alta tensão, Wi-Fi, celular, etc. E tudo isso apesar de que já existem muitos estudos publicados que sugerem o perigo de estes dispositivos. No entanto, o governo ainda não decidiu alertar seus cidadãos. Apenas as organizações não governamentais e associações procuram impedir os cidadãos destes efeitos biológicos. Isso tudo acontece apesar da existência de vários estudos publicados que sugerem o perigo desses dispositivos. No entanto, os governos ainda não decidiram alertar os cidadãos. Apenas as Organizações não Governamentais e Associações procuram alertar os cidadãos dos efeitos biológicos.

A autora diz que para um estudo mais elaborado que contribui para o grande número de estudos publicados sobre campos eletromagnéticos que servem para pressionar os governos e conscientizar a população do perigo que as pelas radiações não-ionizantes causam a saúde, a longo prazo.

Para conseguir a conscientização da população, diz a autora, o governo deve empreender um novo caminho para transformar essas novas tecnologias em tecnologias seguras que se preocupem com a saúde da população, e que nos permitam evoluir sem prejudicar nossa saúde. Um novo mundo onde tecnologias avançadas e pessoas possam conviver sem prejudicar a saúde, por isso é necessário adotar medidas que que modifiquem a radiação emitida por esses dispositivos, ou pelo menos, instalá-las a uma distância que seja segura, em que sua radiação não venha a afetar as pessoas.

No entanto, há mais de 20 anos vivemos expostos à radiação emitidas por esses dispositivos, e já existem muitas pessoas afetadas em sua saúde por causa disso, como demonstrado pelo estudo feito em sua cidade.

Fonte: Avaate

sábado, 26 de março de 2016

Designer cria chaleira que dispensa o saquinho para fazer chá

Basta apertar o sabor desejado para que ela faça a infusão e deixe o chá pronto para consumo
Fotos: Divulgação/Moxxawi

Já imaginou uma chaleira que com um simples clique faz o chá que você deseja, dispensando ainda os famosos saquinhos de papel?

Ela existe e foi desenvolvida pelo designer Hussain Almossawi, da Moxxawi, que também trabalha para marcas como Nike, Adidas, Puma, Ogilvy, American Express entre outras.

Batizada de Enfuse, a chaleira vem com quatro compartimentos para diferentes tipos de chás.

Basta apertar o sabor desejado para que ela faça a infusão e deixe o chá pronto para consumo.

É possível também misturar sabores e até usar um dos compartimentos para colocar açúcar ou leite em pó.

GALERIA DE FOTOS

  
 
 
  

Fonte: Exame.com     Via: EcoD


segunda-feira, 7 de março de 2016

Horta Caseira

Horta caseira especialmente desenvolvida para: pátios, varandas, apartamentos e outros pequenos espaços urbanos. 
Soluções Ecoeficientes:
Um sistema de cultivo eficiente que capta a água da chuva, se auto rega, economiza 80% de água, tem produção de alimentos otimizada e ainda pode se auto-fertilizar (opcional).
A Noocity Growbed é um sistema eficiente de horta caseira com sub-irrigação (auto rega), fácil de montar e de baixa manutenção, que permite plantar uma grande variedade de legumes, frutos e ervas medicinais em qualquer lugar.
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Como funciona o sistema?
Através do tubo de alimentação, preenche-se o reservatório de água. Os pontos de capilaridade permitem que as plantas obtenham a quantidade de água que elas precisam, quando elas precisam, enquanto a câmara de ar garante a perfeita oxigenação da zona de raízes, resultando em plantas mais fortes, saudáveis e duradouras.
A Noocity Growbed tem autonomia de até 3 semanas, previne problemas comuns como excesso ou falta de rega e reduz drasticamente a perda de agua por evaporação ou drenagem, consumindo até 80% menos agua do que os sistemas de cultivo convencionais.
VANTAGENS-MINI-HORTA
VANTAGENS-HORTA-APARTAMENTO
HORTAS-DOMESTICAS

quinta-feira, 3 de março de 2016

Quais espécies de plantas conseguem filtrar a água?

As principais espécies disponíveis no Brasil que tem capacidade de filtrar águas residuais são:

AGUAPÉ ; ELÓDEA ; RABO DE RAPOSA ; LENTILHA D`ÁGUA

IMPORTANTE:

Tratar água para reúso deve ser levado muito à sério devido aos riscos que a não correta execução pode causar à saúde de quem utiliza essa água. Peça ajuda à um especialista para desenhar um sistema de acordo com as suas necessidades e comprove-a com constantes testes de qualidade!


AGUAPÉ

Aguapé

São encontradas em crescimento espontâneo em rios e lagos, sobre águas fundas ou rasas, estas com fundos lamacentos e abundância de matéria orgânica.

Tem a capacidade de absorver metais pesados como chumbo, podendo ser utilizada para limpeza de águas contaminadas residuais de indústria.

A queima controlada das partes vegetais recupera os produtos particulados no líquido, reciclando assim o material.

A planta tem grande capacidade de extração de nutrientes dissolvidos na água e suas raízes podem reter na sua superfície grande quantidade de metais em suspensão.

Não há grande problema em cultivar esta planta, nem necessidade de adicionar nutrientes ao meio de cultivo.

Para fazer mudas deve-se separar os rizomas com duas folhinhas e colocar em meio líquido ao sol.

Seu uso em paisagismo deve ficar restrito a laguinhos fechados, sem possibilidade de que haja invasão de mudas para açudes, córregos e rios.

É uma planta que aceita bem águas cinza provenientes de água descartada por pias, chuveiros e tanques de lavar roupa ou máquinas de lavar.

Tem a capacidade de limpá-la dos elementos contaminantes, podendo ser feito um reservatório de acolhimento da água servida onde serão postas mudas do aguapé para ajudar na sua limpeza.

Planta herbácea delicada, de talos flexíveis e pequenas folhas imbricadas em espiral.

Fica submersa na água e é muito usada em aquaricultura.

É uma planta dióica, isto e, as flores femininas e masculinas estão em plantas diferentes.

As flores são brancas e ficam fora da água flutuantes em pequenos pedúnculos delicados.

Tem algumas ramificações, mas seu tamanho não é definido, depende da espécie e das condições de cultivo.
ELÓDEA

Seu cultivo é em meio aquático, em aquários e laguinhos.

Aprecia o substrato limoso do fundo do lago e cresce bem em condições de luminosidade.

Para fazer mudas da planta basta cortar pequenas estacas e plantar em recipientes com solo orgânico conservando bem encharcado.

Como suas sementes são difíceis de obter é o método mais utilizado.

Esta planta tem grande capacidade de resistência e pode ser colocada em tanques para descontaminação de águas cinza.

Tem capacidade enorme de absorver carbono e propiciar ao elemento hídrico grandes quantidades de oxigênio, ideal para restabelecer o equilíbrio da água.

Os peixes apreciam comer a vegetação então para laguinhos com peixes que consomem vegetais é excelente.


RABO DE RAPOSA

Planta herbácea de pequeno porte até uns 20 cm, talos flexíveis e folhas filiformes e frágeis.

Rabo de raposa (Ceratophyllum) é uma planta que se desenvolve submersa dentro da água e muito usada em aquaricultura.

A Ceratophyllum é uma planta produz flores masculinas e femininas, mas não têm expressão ornamental.

Não sobrevive em meio seco, e se desenvolve solta na água por que não possui raízes.

Para fazer flores desta planta basta destacar estacas dos talos e deixá-los soltos dentro da água.

Pode tornar-se um problema em laguinhos sem peixes, pois poderá abrigar larvas de mosquitos.

Lentilha d’água


É considerada a menor Angiosperma do mundo.

Seu tamanho é diminuto, cerca de 5 mm, tem a forma arredondada e possui duas folhinhas acopladas e uma única raiz.

Sua flor é diminuta e passa despercebida.

Possui um estigma com dois estames.

Em meio aquático, indiferente à qualidade da água.

Isto a torna excelente para recuperação de águas poluídas.

Os peixes apreciam suas folhas, mas elas contêm alguns princípios tóxicos, inerentes à família a que pertencem.

Produz fruto e semente viável, mas sua reprodução é mais vegetativa.

Novas folhinhas nascem de gemas entre as folhas, ficando acopladas a elas até estarem mais desenvolvidas, soltando-se depois.

Sua velocidade de reprodução é assombrosa e com rapidez preenchem os espaços na água.

Tem grande capacidade de conversão de CO2 em oxigênio o que a torna altamente desejável para água cinzas.

OUTRAS ESPÉCIES AQUÁTICAS ÚTEIS PARA COMPOR UM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA MAIS COMPLETO:

- PAPIRO ANÃO


- THALIA


-TAIOBA


TABOA



LEMBRE-SE

Todo material super poroso, como por exemplo a brita (com seus poros, absorve bastante partículas), o carvão ativado tem mais poros que a brita e por isto é elemento filtrante mais eficiente.
Fonte: Ecoeficientes