quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dietanolamina e seus derivados, presentes em diversos artigos de higiene e cosméticos, são possivelmente cancerígenos

A dietanolamida de ácido graxo de coco é bastante usada na fabricação de produtos cosméticos e de higiene. Testes recentes a associam ao desenvolvimento de câncer

Tomando banho
Talvez você nunca tenha ouvido falar dela, mas, bem provavelmente seu organismo já entrou em contato com essa substância. A dietanolamina, frequentemente abreviada como DEA, é uma amina e um diálcool, produzida a partir da mistura entre óxido de etileno e amônia. Ela está presente, principalmente, na indústria metalúrgica (como lubrificantes para máquinas) e na indústria de produtos de limpeza, detergentes, xampus e cosméticos. É justamente aí que mora o perigo.
Nos detergentes, xampus e cosméticos, a substância é usada para criar uma textura de creme, além de proporcionar uma ação espumante. Ela também serve, nas suas mais diversas aplicações, para a neutralização de ácidos.
Dificilmente a DEA é usada "pura" em produtos de limpeza, xampus etc. Existem diversas variações. O problema é que, apesar de não ser considerado um composto diretamente cancerígeno para humanos, a dietanolamina é classificada como possivelmente cancerígena para humanos (veja mais) pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC). Uma das variações mais comuns da DEA é a cocamida.

Cocamida DEA

A dietanolamida de ácido graxo de coco (cocamida DEA) é um mistura de amidos produzidos pela reação de ácidos graxos de óleo de coco com dietanolamina. Essa substância é utilizada na fabricação de barras de sabão, detergentes, xampus, entre outros itens bem comuns em nossa casa. No mercado brasileiro, o composto é bastante usado devido ao baixo custo e à disponibilidade local das matérias-primas.
Ainda não há evidências de que a cocamida DEA possa causar câncer em seres humanos. No entanto, diversos testes (veja mais) a relacionam ao desenvolvimento de câncer em animais que foram submetidos a algumas doses da substância. Numa pesquisa, grupos de 50 camundongos do sexo masculino e 50 do sexo feminino, com seis semanas de idade, receberam aplicações dérmicas de 0, 100 mg/kg ou 200 mg/kg de óleo de dietanolamida de ácido graxo de coco por cinco dias na semana, durante dois anos.
Os pesquisadores constataram que os animais de ambos os sexos submetidos a essas aplicações tiveram uma ocorrência maior de algum tipo de câncer em relação aos que não receberam a aplicação. Entre os tipos de câncer observados estão: adenoma hepatocelular (tumor benigno e raro que afeta os rins), carcinoma hepatocelular (tumor primário do fígado, ou seja, originário desse órgão), adenoma renal e hepatoblastoma. Os autores da pesquisa ressaltam que os animais utilizados em experimentos raramente desenvolvem tumores do rim e hepatoblastoma, que se caracterizam pela proliferação anormal de células, acontecendo de maneira espontânea.
Já um estudo sobre a penetração da dietanolamina (utilizada na obtenção da cocamida DEA) no corpo humano por meio de formulações de cosméticos (xampu, cremes para o corpo etc) indicou que cerca de 0,1% da formulação da dose aplicada de xampu foi absorvida depois de um intervalo entre cinco a 30 minutos; num outro estudo, uma loção com essa substância foi aplicada no corpo num intervalo de 72 horas. Cerca de 30% de dietanolamina aplicada ficou acumulada na pele e aproximadamente 1% foi absorvida no fluído receptor.

Outras substâncias derivadas da dietanolamina

Um produto leva em sua fórmula, normalmente, diversas substâncias químicas, que podem reagir entre si. No Canadá, por exemplo, há algumas limitações na utilização da cocamida DEA em cosméticos, mas apenas quando é utilizada com outros agentes, o que, dependendo do agente, pode causar a formação das seguintes substâncias, que também podem ser prejudiciais à saúde, como apontam alguns estudos:

Nitrosina

É usada na fabricação de cosméticos, pesticidas, produtos de borracha etc;

Trietanolamina (TEA)

É resultante da reação de dietanolamina com o óxido de etileno. Essa substância é utilizada para balancear o pH de produtos cosméticos, de higiene e de limpeza;

Cocamida MEA

Semelhante à cocamida DEA, ela tem propriedade espessante e de aumento da viscosidade. Segundo a Food and Drugs Administration (FDA) [órgão governamental norte-americano, semelhante à Anvisa], ‘’é um dos ingredientes mais usados que podem conter a [cocamida] DEA’’;

Lauramida DEA

É um estabilizador de espuma e contribui para o aumento da viscosidade. Em um estudo em que essa substância foi administrada por via oral e dérmica em ratos e camundongos, a lauramida DEA foi eliminada rapidamente por todos os tecidos, exceto pelo adiposo. Os pesquisadores desse estudo explicam que a possibilidade de desenvolver câncer está relacionada à quantidade dos resquícios da substância DEA que permanecem no corpo. Mas, ao contrário de dietanolamina, a lauramida dietanolamina não ficou acumulada nos tecidos dos ratos usados no experimento após repetidas aplicações dérmicas.
Essas pesquisas mostram, portanto, que, além de conhecer a especificidade dos produtos comprados, é importante também atentar à composição química de suas fórmulas. Não deixe também de reconhecer que além de eventuais problemas a sua saúde, os resíduos destas substâncias escoarão pelo ralo de seu banheiro e o não tratamento adequado deles poderá oferecer riscos de contaminação à fauna e à flora de rios e oceano. Por uma pegada mais leve, fique ligado nos efeitos de suas escolhas de consumo.

Fonte: IARC       Via: Ecycle

sábado, 21 de novembro de 2015

Faça uma horta de legumes e ervas usando 1 m² do quintal da sua casa

Técnica comum no Peru pode fazer com que cultivo de alimentos em casa se torne possível

Horta de 1 m²
Voltou de uma viagem para o interior e ficou mal acostumado com todos os alimentos frescos à disposição? Pois saiba que dá para tentar fazer isso em casa. Com um sistema originário do Serviço de Parques de Lima (SERPAR), no Peru, é possível criar uma horta ocupando apenas um metro quadrado e ainda deixar de consumir vegetais que possuem resíduos de agrotóxicos - caso da maioria dos que são comercializados no Brasil, como a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa)mostrou em uma pesquisa, em 2011.
Perfeita para pequenos espaços em seu quintal, a horta é suficiente para prover a quantidade de legumes ingerida diariamente por uma pessoa durante um mês. Para fazê-la, basta dividir um metro quadrado de terra em 16 quadrados de mesmo tamanho (25 centímetros quadrados). Então é só plantar, em cada quadradinho, uma variedade diferente de erva ou legume.
No entanto, alguns cuidados são necessários. As plantas maiores devem ficar nas fileiras de trás e as menores, nas fileiras da frente, assim a luz solar chega para todas. As plantas verticais, como os tomates, devem ser penduradas em uma estrutura de suporte - que deve ser instalada em uma das "linhas" da horta (tubos de ferro, de PVC ou outros itens reutilizados podem compor a estrutura), amarrando-as para que suportem o peso.
A manutenção é tranquila, pois qualquer pessoa consegue alcançar facilmente todo o espaço da plantação sem que plantar, regar e colher se tornem grandes trabalhos. A altura da horta chega, no máximo, à cintura de uma pessoa (o que facilita a vida de deficientes físicos).
A rotação de cultivos é automática. Por exemplo: um cultivo que leva mais tempo, como o do tomate, pode ser plantado entre outros cultivos de colheita rápida e que serão colhidos antes que a planta precise de mais espaço.
Veja abaixo quais alimentos podem ser cultivados:

Plantas pequenas:

Rabanete, cenoura, cebola, espinafre, beterraba, alface e salsa.

Plantas grandes:

Repolho, brócolis, couve-flor, berinjela e pimentas.

Plantas verticais:

Tomate, pepino, vagem, ervilha e feijão.
Como fazer a horta de 1 m²

Fonte: Ciclo Vivo

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Professor constrói “casa reciclada” com apenas 250 dólares


Michael Buck, um professor aposentado de 59 anos, decidiu demonstrar que é possível construir uma casa com base em materiais reciclados, não sendo necessário pagar enormes somas aos bancos para ser ter um lar. Demorou dois anos para Buck coletar os materiais para construir sua casa. Ele investiu 250 dólares para adquirir algumas ferramentas e materiais necessários, mas se deve considerar que este investimento não leva em conta o custo do terreno, porque a casa foi construída na propriedade de Buck.
O professor conta que decidiu construir a casa sem o uso de ferramentas elétricas, utilizando materiais que podiam ser coletados nos arredores, minimizando o gasto de dinheiro. O piso foi construído com madeira de um barco abandonado por um vizinho, o vidro das janelas foi obtido de um caminhão desmontado e o teto foi construído com madeira dos arredores da casa.
MA_casareciclada2A casa de Buck não tem água potável, tampouco eletricidade, mas a água é coletada de um riacho próximo. Esta casa aconchegante é aquecida com uma chaminé e fora da casa há uma estrutura esférica para armazenar a lenha. Em uma estrutura próxima à casa foi construído um banheiro projetado para gerar adubo.
Além disso, construiu-se um galinheiro em formato tubular com malhas metálicas, galhos, tábuas de madeira e uma simpática “crista” para decorar a parte superior.
O professor de arte indica que carregou os troncos e os ramos sozinho, sem utilizar veículos, para não gerar pegadas de carbono.
A maioria das pessoas pensa que construir uma casa é uma tarefa impossível, mas Buck demonstrou o contrário. Para construir o teto este entusiasta professor pesquisou sobre o processo de construção e o aplicou em sua casa.
Buck disse que construiu esta casa, porque parecia ser um pouco injusto passar a vida inteira pagando uma hipoteca. Agora, ele aluga esta casa a uma mulher que trabalha em uma fazenda e permite que ela pague com mantimentos.
O professor comentou que esta casa “poderia durar para sempre com uma manutenção adequada, mas poderia voltar à terra se fosse abandonada”.
Site oficial de Michael Buck
http://michael-buck.blogspot.ca/
Fotos: Michael Buck

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Dicas Para Manter a Sua Casa Saudável

Manter nossa casa saudável e limpa previne muitas doenças. É aconchegante morar em um lar organizado e limpo. Para mantermos nossa casa assim, é preciso observar também onde está a sujeira, que muitas vezes pode passar desapercebida, em pequenos detalhes que talvez não nos demos conta na correria do dia a dia.

Nesse artigo, você encontrará alguns desses detalhes – uma lista de coisas e lugares que mesmo após uma boa faxina, ainda podem continuar bem sujos, e prejudicar muito a saúde de sua família. Quais os lugares mais sujos da casa? Como Manter a Casa Saudável? Confira abaixo algumas dicas de higiene que muitas vezes podem passar despercebidas:
Como Manter a Casa Saudável – Dicas de Higiene:

Mesmo que tenhamos feito uma excelente faxina em nossa casa, ainda assim existem alguns lugares e principalmente alguns objetos nesse lugares, que podem ser os vilões da sujeira, e culpados por algumas doenças que podem ser evitadas.

Vamos analisar onde estão esse vilões? Confira essas dicas de higiene que deixarão sua casa realmente limpa e segura:

1 – Como Manter a Casa Saudável – Na Cozinha:

Na cozinha podemos encontrar bactérias muito perigosas para nossa saúde. Ao tocar em alimentos crus, como carnes por exemplo, podemos contaminar objetos facilmente.

Para manter sua cozinha limpa, dê atenção aos panos de limpeza e esponjas que ficam na pia. É importante desinfetar esse panos e esponjas ao menos uma vez por semana. Você pode fazer isso usando um pouquinho de água sanitária em um recipiente com água e deixando os panos ou esponjas de molho por uns 15 minutos. Também é bom utilizar água fervendo para desinfetar esse objetos, a pia, o escorredor de louças.

Mas um dos principais objetos que precisa de muita atenção na higiene é a tábua de cortar carnes, que também pode ser plástica. Esse objeto precisa ser desinfetado sempre após seu uso. Você pode utilizar água sanitária e deixar uns 15 minutos de molho, depois lavar com sabão para desengordurar, e depois passar água fervendo.

2 – Como Manter a Casa Saudável – No Banheiro:

O tapetinho da saída de banho pode ser um dos vilões da sujeira no banheiro. Por ficar úmido mais tempo, pode facilitar a proliferação de bactérias e fungos. É preciso trocar o tapete sempre que possível ou ao menos uma vez na semana. Sempre deixe o tapete no sol se possível, para secar. O tapete de borracha que algumas pessoas usam no box de banho do chuveiro, também precisa de higiene e deve ser pendurado para secar, para que não fique constantemente úmido, evitando bactérias e fungos.

As escovas de dentes também precisam de cuidados e higiene. É aconselhável trocar as escovas regularmente para que a escovação seja eficiente. Mas é preciso também boa higiene com as escovas. Lave bem e seque sua escova após o uso, e uma vez por semana passe elas em água quente.

As toalhas de banho também podem facilmente estar contaminadas, pela constante umidade e restos de pele morta e bactérias. Por isso é importante que as toalhas sequem após o uso, e ao perceber que alguma toalha está com cheiro ruim – cheiro de mofo – mesmo que tenha sido usada apenas poucas vezes, troque de toalha!

O vaso sanitário também precisa de higiene diária. Uma dica importante é fechar a tampa ao dar a descarga, pois o ar também pode ser contaminado por bactérias perigosas. Cuidado é prevenção, vale a pena!

Em outros objetos de sua casa – como manter a sua casa saudável:

Outros objetos passam despercebidos e podem ficar bem sujos, contaminados por bactérias perigosas. entre eles estão telefones, controles remotos, chaves, fones de ouvido, bolsas de mão, carteiras e calçados, entre outros…

Para manter a casa saudável, e evitar riscos de doenças, alguns objetos podem ser lavados com detergente, e os que não é possível podem ser limpos com lenços desinfetantes, ou mesmo um pano com um pouco de desinfetante.

Para garantir a nossa saúde, é necessário que esses objetos sejam limpos regularmente, assim como limpamos as outras coisas de nossa casa.

Travesseiros e tapetes também podem ser depósitos de ácaros e causar alergias e outras doenças. Além de ser importantes trocar os travesseiros quando necessário, para mantê-los mais limpos e garantir a nossa saúde, é bom colocá-los no sol regularmente. Os tapetes também podem ser lavados, ou bem aspirados, e expostos ao sol, para eliminar os ácaros.

Com alguns cuidados a mais, é possível manter a casa saudável, prevenindo as alergias e também diminuindo o risco de doenças em toda a família!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Jardins verticais: ideias que cabem em qualquer espaço

Tudo que você quer é um cantinho verde para relaxar, ler um livro e folhear suas revistas preferidas? Esse jardim vertical, repleto de plantas pendentes, foi feito pensando em você. Aposte em samambaias, rendas-portuguesas, columéias (peixinhos) tostões (dinheiro-em-penca), que são simples de cuidar e sempre surpreendem.
Agora pre-pa-re o seu coração: as próximas fotos são de tirar o fôlego. Chega de desculpas, é hora de colocar em prática o velho sonho de ter um jardim vertical. Separe um cantinho na sua varanda, cozinha, sala de estar, área de serviço ou quintal. O importante é ter uma boa dose diária de luz e escolher as plantas certas para o seu ambiente. Uma dica: selecione espécies com necessidades bem parecidas, em termos de luz solar, clima, solo, rega, entre outras. Assim será mais fácil cuidar delas com o carinho que precisam. 
Jardim vertical com plantas pendentes

Jardins para todos os gostos

O jardim vertical da foto a seguir é perfeito para quem adora verde, mas não tem muito tempo para cuidar das plantas. Se for este o seu caso, use e abuse de plantas pendentes como tostão (dinheiro-em-penca) e columéia (peixinho), além de bromélias, orquídeas phalaenopsis suculentas. A estante que dá vida ao jardim é bem fácil de fazer em casa, em versão mini ou giga, com o uso de tijolos ou lajotinhas, tábuas de madeira e muita criatividade.
Jardim vertical com blocos de tijolos e tábuas de madeira
A varanda é pequena, mas tem a maior pinta de quintal. Boa para reunir os amigos em tardes gostosas. Já imaginou um piquenique nessa varanda? O jardim vertical foi feito com painéis de fibra de coco, vendidos em lojas de jardinagem. Mais uma vez, a dica é usar plantas pendentes, de fácil manutenção, como ripsálisaspargo-alfineteorquídeas phalaenopsis bromélias. As jardineiras do guarda-corpo têm orquídeas-bambu (orquídeas-de-jardim) bem queimadinhas de sol. Essa orquídea terrestre gosta de meia-sombra e água-fresca, beleza?
Jardim vertical
Se tudo o que você precisa é um cantinho verde, pequenino e charmoso para chamar de seu, aposte em folhagens.
Jardim vertical com folhagens
Quer um espaço charmoso para relaxar e expor sua coleção de plantas?
Jardim vertical para expor coleção de plantas
Cantinho eco-friendly para personalizar e chamar de seu: aqui o jardim vertical é feito com pallets e as latas de alumínio dormem abóboras e acordam vasos. Até panela velha rouba a cena no jardim!  
Jardim vertical com pallets e latas de alumínio
A regra aqui é: não existem regras! É perfeitamente possível trazer para o jardim aqueles objetos de decoração que normalmente ficam dentro de casa, como molduras de quadros, gaiolas e espelhos decorativos.
Jardim vertical com objetos de decoração
E aqui vai um quintal honesto pra gente admirar e morrer de inveja. O jardim vertical, feito com painel de madeira, é bem simples e funcional.
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Você ama verde, mas não abre mão de uma decoração bem clean? O jardim vertical, onde as jibóiasreinam soberanas, é perfeito para ambientes fechados que recebem bastante luz. E se quiser dar um toque mais romântico, aposte na hera. O mais importante, em ambos os casos, é manter a planta sob controle com podas regulares, e lembrar que elas são tóxicas, ou seja, estão proibidas em casas com crianças e bichos de estimação.
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E mais jardins verticais em pequenos espaços, pra ninguém inventar mais desculpas!
Jardins verticais para pequenos espaços

Jardim do Coração é igual coração de mãe

Aqui sempre cabe mais um! Principalmente se for um velho objeto ou utensílio doméstico, prestes a ser descartado, como bolsas, sapatos, pratos, escadas, canos, janelas e por aí vai… quem ama a natureza sabe que tudo na vida se recria!  
Jardim vertical com estrutura de garrafas pets. Merece um milhão de corações!
Jardim vertical com garrafas pets
Jardins verticais com pallets, cadeirinha da vovó, suculentas e muita criatividade. Tem como não amar?
Jardins verticais com pallets
Jeito super diferente de plantar a hortinha caseira: em calhas de alumínio, daquelas que colocam nos telhados, e em sapateiras, daquelas que vendem aos montes nas lojinhas de utilidades domésticas.
Jardim vertical com hortas e temperos
A escada e as velhas caixas de correio também correram do lixo para o jardim vertical. Outra ideia legal é utilizar aqueles saleiros que ficam pendurados na parede.  
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Sabe aquela fruteira velha, horrorosa, que tá te dando nos nervos e você anda doido pra jogar fora? É perfeita para começar a plantar uma horta! Do mesmo jeito, as caixas de feira, escadas velhas e armários que iam para o lixo. Chic é reutilizar, baby!  
Jardins verticais com fruteira, caixotes de feira, escadas e móveis antigos
Até janelas velhas têm espaço no nosso jardim, no nosso coração.  
Jardins verticais com janelas
E pra finalizar, tem canos de PVC dando bobeira por aí?
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domingo, 1 de novembro de 2015

DICAS DE ILUMINAÇÃO PARA SUA CASA

Por: Allan Lopes
 
Imagem: iStock






















Para a Geobiologia, os elementos de uma construção (uma casa, um edifício de escritórios, um hospital) devem se harmonizar com o ambiente natural e, dessa forma, com o organismo humano. Assim, o ideal é vivermos em casas que sejam capazes de aproveitar a iluminação e a ventilação naturais. Quando isso não é possível, devemos buscar alternativas que se aproximem do natural."Assim, o ideal é vivermos em casas que sejam capazes de aproveitar a iluminação e a ventilação naturais. Quando isso não é possível, devemos buscar alternativas que se aproximem do natural."

Mariano Bueno, na obra "O grande livro da casa saudável" cita, por exemplo, uma casa ou, principalmente, um quarto que não recebe quantidade suficiente de luz solar durante o dia. Para ele, é importante que nesses casos o morador escolha luminárias e lâmpadas cujos espectros sejam mais próximos do espectro solar. Porque nosso organismo está mais sintonizado com a luz do sol.

Hoje em dia, quando pensamos no emprego de aparelhos ou equipamentos movidos à eletricidade, nossa primeira preocupação está relacionada à redução do consumo de energia. Por isso, as lâmpadas azuis (fluorescentes) estão substituindo rapidamente as amarelas. Mas as lâmpadas mais adequadas para a casa e, em especial para o quarto, ainda são as amarelas (incandescentes).

É importante pensar que para que um produto, prática ou comportamento seja realmente sustentável, é necessário que seja também saudável. E as luzes azuis, ou também chamadas de frias, mais distantes da luminosidade característica do espectro solar, afetam negativamente nosso organismo, por estarem menos sintonizadas com as necessidades do corpo humano. Os malefícios da luz artificial ou da ausência de luz de qualidade durante o dia são:

Deficiência de vitamina D no organismo
Dificuldades de sono
Depressão
Irritabilidade

Já a presença de luz à noite, no quarto de dormir, pode acarretar:

Desregulação hormonal
Baixa na produção de melatonina
Baixa na produção de hormônio do crescimento
Cansaço
Perda de memória
Perda de concentração

Um desafio para os próximos anos é conciliar a preocupação com a redução do consumo de energia com a criação de equipamentos verdadeiramente saudáveis. No caso das lâmpadas, o desafio é inventar novas tecnologias que aliem o baixo consumo de energia elétrica com uma luminosidade próxima à luz solar.

USE A ESCURIDÃO A SEU FAVOR

Tão importante quanto cuidarmos da iluminação do nosso quarto é atentarmos para a necessidade da escuridão na hora de dormir. Vamos nos lembrar do ciclo claro-escuro, ao qual nosso organismo obedece. Vários processos fisiológicos ocorrem exclusivamente durante o dia ou noite. O funcionamento da glândula pineal, por exemplo, está estreitamente relacionado à escuridão. Pesquisas revelaram que a pineal funciona como uma tradutora: ela informa ao restante do corpo que o ambiente está escuro, liberando uma substância chamada melatonina. Dessa forma, estabelece a diferença entre o dia e a noite, abrindo o caminho para os processos fisiológicos de recuperação e revigoramento do organismo, sobre os quais falamos no início neste artigo. Relembremos, então, que a melatonina está ligada à proteção do corpo contra inflamações e também à recuperação de lesões graves.

É necessário, portanto, que o quarto de dormir esteja verdadeiramente escuro para que o corpo se prepare para repousar."É necessário, portanto, que o quarto de dormir esteja verdadeiramente escuro para que o corpo se prepare para repousar."

Devemos fechar cortinas, para evitar a iluminação proveniente da rua, desligar a iluminação elétrica no interior do próprio quarto e também os aparelhos eletroeletrônicos (a televisão, o computador, o celular). Só assim fecharemos os olhos de fato e estaremos prontos para dormir.

Além disso, o quarto de dormir deve permanecer escuro enquanto dormimos. A luz é um elemento perturbador do sono, assim como o som. Se num primeiro momento a escuridão permite entrarmos no sono de ondas rápidas, num segundo momento possibilitará o início do sono de ondas lentas, quando outras substâncias importantes são secretadas, como a serotonina e o hormônio do crescimento. Aqui é importante mencionar que a produção de hormônios, como o do crescimento e a melatonina, é reduzida com o avanço da idade. Nesse sentido, é preciso cuidado extra com os fatores ambientais que estimulam sua produção. Devemos, portanto, atentar para que o quarto de dormir seja um ambiente verdadeiramente favorável ao sono durante a noite: silencioso, como vimos no artigo anterior, e escuro, como acabamos de discutir.

Fonte: Personare