terça-feira, 31 de março de 2015

Aparelhos celulares emitem ondas eletromagnéticas que podem ser nocivas à saúde


Na década de 80, eram raras as pessoas que possuíam um celular. Ele pesava quase o triplo dos modelos atuais e custava um bom dinheiro. Hoje, com o avanço tecnológico, existem celulares de todos os tipos, pesos, preços e tamanhos. O estranho atualmente é uma pessoa não ter um celular! Mas será que os celulares só nos trazem benefícios? Pesquisas indicam que não. Além de muitos conterem substâncias tóxicas em sua estrutura, as ondas emitidas por eles podem causar danos sérios à saúde.
Primeiro, é melhor entender como os celulares funcionam. O Portal eCycle explica para você.
Os celulares são rádios, porém, normalmente os rádios recebem ondas eletromagnéticas por meio de uma antena central, e o avanço presente na ideia dos celulares está justamente nisso. Para eles, existem várias antenas organizadas em células, ou seja, cada célula é responsável por cobrir uma pequena área, e o conjunto de células de antenas formam uma rede para os telefones celulares, daí também o porquê do nome celular. Uma vantagem das antenas dispostas em células é que, quando se está em movimento e falando ao celular, é possível mudar de uma célula para outra e continuar a comunicação normalmente.
Outra diferença entre funcionamento do rádio e do celular é que, quando se utiliza um rádio para comunicação, uma pessoa fala por vez porque ambas utilizam da mesma frequência. Já nos celulares, uma frequência é utilizada para transmitir a fala e outra é usada para a escuta.

Assista ao vídeo abaixo para compreender melhor o funcionamento do celular: 

A radiação eletromagnética no celular é emitida pela antena acoplada ao aparelho. Essa radiação tem uma frequência maior do que as utilizadas em rádio. O problema que envolve a radiação dos celulares está relacionado ao fato de que usamos esses aparelhos próximos ao corpo e, principalmente, perto da cabeça. Essas antenas acopladas no celular emitem radiação eletromagnética em uma direção quase simétrica, ou seja, quando o aparelho está a uns 25 centímetros da cabeça, essa radiação é absorvida quase que totalmente, sendo potencialmente nociva para o corpo humano e principalmente para o cérebro.
Riscos
Em pesquisas realizadas pelo Interphone Study Group em parceria com aInternacional Agency for Research on Cancer (IARC), concluiu-se que existem suspeitas de aumento de tumor maligno no sistema nervoso central para usuários que utilizam frequentemente o celular do mesmo lado da cabeça. Diante desse cenário, aIARC classifica o campo magnético emitido pelos celulares como possivelmente carcinogênico para humanos, ou seja, a radiação interfere na saúde do ser humano, porém as evidências atuais ainda não são suficientes para classificar essa radiação como carcinogênica para humanos.
Segundo estudo científico realizado por especialistas da National Institute on Drug Abuse, encontraram-se associação entre utilizar por 50 minutos o celular no modo convencional (perto da cabeça) e o aumento do metabolismo da glicose cerebral. Até o momento, essa evidência não tem significância clínica para que se possam tirar conclusões sobre o que esse efeito pode provocar na saúde.
Para outra pesquisa elaborada na Universidade de Tampere (Finlândia), os tumores malignos em usuários de celular não se localizam necessariamente em partes atingidas pela radiação emitida pelos aparelhos, ou seja, eles podem surgir em outros lugares do corpo, afetando negativamente a saúde humana.
Também na Universidade de Oxford, foi sinalizado o aumento dos riscos de tumor maligno associado ao uso prolongado do celular (mais de cinco anos), sendo que o risco aumenta proporcionalmente aos anos de uso. Assim como também afirma um grupo de trabalho gerido pela IARC, que as chances de ocorrência de câncer em 10 anos aumentam em 40%, quando utilizado o celular perto da cabeça por em média 30 minutos por dia.
Regulação
No Brasil, existem limites para a Taxa de Absorção Específica (SAR ou Specif Abortion Rate), estabelecidos por meio da Resolução nº 303, de 02 de julho de 2002 da Anatel, que estabelece o valor máximo da SAR de 2 watts por quilo (W/kg) para as regiões da cabeça e do tronco. Nos Estados Unidos, a SAR estabelecida pelaFederal Communications Commission (FCC) é de 1,6 W/kg. Esse valor significa que em um quilo de tecido da cabeça e do tronco não poderão absorver mais de 2 watts de energia provinda da radiação emitida pelo celular. Esses valores são os mesmos adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que foram determinados pelaComissão Internacional de Proteção contra as Radiações Não Ionizantes (ICNIRP, sigla em inglês). No entanto, em discussão na câmara dos deputados no Brasil, foi apontado que os valores determinados pela ICNIRP datam de 1998 e somente consideram os efeitos na saúde da radiação para curto tempo de exposição. O cenário mundial é outro na atualidade, principalmente no Brasil. É preciso determinar os limites de absorção da radiação baseado nos seus efeitos à saúde para uso prolongado dos aparelhos. Só para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento de um site britânico, em média os usuários passam 90 minutos por dia interagindo com o telefone celular. E brasileiros já interagem com o celular assim que acordam, segundo IBOPE.
Os limites da SAR estabelecidos pela Anatel e pela FCC valem também para aparelhos de wireless de uso restrito, ou seja, aqueles que usamos em casa, o chamado roteador wi-fi. Esses aparelhos também emitem radiação eletromagnética e também apresentam os mesmos riscos à saúde associados aos telefones celulares.
Outras fontes de radiação
Somos expostos por campos eletromagnéticos de todos os tipos. Além dos gerados por aparelhos celulares, os de antenas de telecomunicação, linhas de transmissão de energia elétrica, equipamentos eletroeletrônicos, eletrodomésticos, antenas de radiodifusão (que são as de TV e as bandas AM e FM), radares e telefones fixos sem fio, também geram campos eletromagnéticos que podemos até denominar comopoluição eletromagnética.
Os fornos de microondas, segundo a Anatel, são completamente seguros quando desligados porque não emitem nenhum tipo da radiação micro-ondas. Já quando ligados e, se apresentarem algum tipo defeito, como mau funcionamento das travas de segurança, podem emitir radiação. Por isso, é sempre importante que o usuário verifique se a porta está fechada corretamente, se as travas da porta estão limpas e sem sinais visíveis de danos.
As antenas de telecomunicação, principalmente as antenas de comunicação celular são uma grande preocupação com relação aos riscos que oferecem para a saúde. Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros mediu a existência de correlação espacial entre as mortes por neoplasia (tumor maligno) em Belo Horizonte e a presença de estações radiobase (antenas e torres). O resultado é assustador: em 10 anos, foram registradas mais de sete mil mortes por neoplasia, todas elas estavam dentro de um raio de até 500 metros das estações radiobase. Fora desse raio, as mortes por neoplasia foram decrescendo proporcionalmente à distância das torres e antenas.
Na Índia, país considerado um dos líderes no mercado global de telecomunicações, existem vários casos de aparecimento de câncer relacionado à proximidade de antenas e torres de celular. Um caso famoso ocorreu em Mumbai, no ano de 2010, no qual foram relatados seis casos de câncer em andares consecutivos, de um edifício localizado em frente a várias antenas e torres de telecomunicação.
Para as antenas e torres de telecomunicação, a IARC também classifica essa radiação como possivelmente carcinogênica.
Atenção para as crianças!
A OMS, aponta para vários estudos que indicam efeitos da radiação de antenas e de aparelhos celulares na saúde de crianças. As crianças compõem parcela crescente de usuários de celulares e de outros dispositivos eletrônicos em geral.
A massa corporal de uma criança é muito menor que a de um adulto, devido a isso, a radiação absorvida pelo corpo pode causar efeitos muito mais sérios. Dentre os apontados pelo grupo de trabalho, estão: problemas de aprendizado, distúrbios comportamentais, comprometimento do sistema imunológico e câncer.
Dicas
A U.S Food and Drug Administration (FDA) apresenta dicas para te proteger da radiação, indicando a utilização de kits próprios para celulares que contêm dispositivos para tornar possível a conversação no celular sem entrar em contato com a área da cabeça, como os fones de ouvido. Ainda nas recomendações, a FDA afirma que a utilização desses kits reduz, mas não elimina os riscos que eventualmente possam estar relacionados à exposição à radiação emitida pelos celulares. A FCC também indica que manter o celular longe do corpo e da cabeça, usar o viva voz para falar ao telefone, redigir mensagens de texto, utilizar o telefone fixo quando se tem opção e fazer uso consciente do celular, evitando falar por horas, também ajuda muito a diminuir a absorção de radiofrequência. Outra dica que contribui em muito para a sustentabilidade é adotar um único telefone celular. Existem pessoas que possuem dois ou mais equipamentos. A melhor opção é usar tecnologia que suporte mais de um chip, gerando até uma economia considerável. Assim você evita carregar tantos telefones celulares e diminui o descarte de aparelhos eletrônicos. Os fabricantes de celulares também recomendam nos manuais de instruções, manter o celular no mínimo um centímetro afastado da cabeça.
Outros equipamentos e acessórios de diversas marcas foram criadas para minimizar a quantidade de radiação que chega à cabeça, que além de te oferecer proteção, torna mais sustentável e saudável a utilização do aparelho celular. Normalmente, eles são constituídos por uma capa protetora composta por camadas, que são responsáveis por trazerem os benefícios de limitar a radiação.
Agora já sabe: use o celular de forma consciente.
Créditos: Eclycle      Via: Minha Casa Saudável

sexta-feira, 27 de março de 2015

SAÚDE DAS CASAS E COMO ELA PODE AFETAR VOCÊ!

Patricya Travassos conta que morou em um apartamento alugado durante seis meses, enquanto o meu estava em obras. Nesse período, meu gato, que já é um senhor de idade, entrou num processo de doenças que achei que ele não ia mais voltar pra casa. Para minha surpresa, depois que voltamos para o apartamento anterior, ele foi ficando cada vez mais esperto e hoje nem parece aquele gato que baixou na emergência três vezes durante o verão e de onde eu saía com prognósticos cada vez piores. 



Não pude deixar de pensar na entrevista que fiz com o geobiólogo Allan Lopes. Segundo ele, toda construção é um ser vivo, composto de uma anatomia e de uma fisiologia particulares que conferem, em sua conjunção, características saudáveis ou não ao ambiente.Características estas que são passadas a seus usuários e moradores interferindo diretamente em sua qualidade de vida. 


A noção de que os espaços interagem com as pessoas e de que esta interação pode ser saudável ou insalubre é o fundamento da Biologia da Construção, também conhecida por Geobiologia. Assim, ela pode ser definida como o estudo do impacto das construções sobre a saúde humana e a aplicação desse conhecimento para a construção ou modificação de lares e locais de trabalho.  

A Biologia da Construção busca gerar a casa saudável, mantendo sempre seu enfoque positivo, ou seja, tratando as casas como fonte de saúde e não de doenças. Seja comercial ou residencial, a habitação torna-se, naturalmente, um espelho de nosso modo de viver, de nossa personalidade e de nossa alma. Até certo ponto, o contrário também pode acontecer. Podemos nos tornar reflexos dos lugares que frequentamos, já que somos alterados por eles caso a permanecia seja duradoura. 




Nossa habitação é como uma terceira pele, das cinco que temos. Nossa primeira pele é a orgânica, que cobre nosso corpo. A segunda são as nossas roupas, que devem ser tão seletivamente permeáveis quanto a primeira. A terceira pele é a nossa casa, a quarta a nossa cidade, vila, lugarejo, ou casa no campo, e a quinta e, mais abrangente, a nossa Terra, casa onde todos habitam. Todas estas cinco peles, ou organismos, devem trabalhar em conjunto e são partes de um único organismo. 

Dizem que os bichos são mais sensíveis e o meu gato, provavelmente, foi contaminado por algumas dessas energias que estavam naquele ambiente. Se você acredita, ou não, na geobiologia é uma decisão sua, mas eu aconselharia a antes de assinar a compra ou aluguel de um novo imóvel a dar um crédito para essa ciência milenar. Afinal de contas, o seguro morreu de velho!

Patricya Travassos escreve todas as quintas no site do GNT

Via: Minha Casa Saudável

terça-feira, 24 de março de 2015

Aprenda a fazer tinta a base de terra

Veja como fazer em casa e redecorar ambientes

O Projeto Cores de Terra, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), lançou em seu site uma receita que ensina como fazer uma tinta especial a base de terra. Ela pode ser muito eficiente para evitar o uso das tintas comuns, que contêm grandes quantidades de produtos químicos (para saber mais sobre tintas e como descartá-las, clique aqui). Dê uma olhada na "receita":
Ingredientes
-Uma lata vazia de tinta de 3,6 litros;
-Terra argilosa (seis a oito quilos), água (dez litros), um quilo de cola branca. Pigmentos como açafrão, urucum, areia ou as diversas tonalidades do próprio solo podem ser usadas para obter a cor desejada. Observação: não utilizar terra de formigueiro ou cupim (confira o vídeo abaixo para mais informações).
Modo de preparo
-Misture a terra e a água, passe a mistura numa peneira fina, acrescente a cola e misture novamente. Após fazer isso, adicione a cor com a mistura de pigmentos escolhidos.
Se você quiser obter uma tinta mais fina, passe a mistura por uma peneira por mais de uma vez. Se quiser uma tinta grossa, a peneira não é necessária.
Além de todas as vantagens ambientais, esse tipo de tinta é cerca de 70% mais barata que as tintas convencionais. Uma lata de tinta cobre de 70 a 90 metros quadrados.
Para ver os slides mais explicativos de como produzir a tinta a base de terra, cliqueaqui. Comece tentando pintar pequenas áreas. Se der certo, faça um projeto mais ousado!
Veja mais informações no vídeo abaixo:
Fonte: Arquitetura Ecoeficiente      Via: Ecycle

sexta-feira, 20 de março de 2015

12 PLANTAS MEDICINAIS QUE PODEM SER CULTIVADAS NO SEU JARDIM

plantas medicinais cozinhaMuitas pessoas pensam em ter um jardim em casa, onde podem plantar flores, plantas ornamentais, ervas aromáticas e plantas medicinais. Mas a falta de espaço e tempo muitas vezes impedem a concretização desse sonho. Entretanto, muitas pessoas desconhecem que há diversas plantas que ocupam pouco espaço, sendo ideal para o cultivo em locais pequenos como sacadas, varandas e quintais. Conheça algumas dessas plantas e saiba fazer bom uso delas, na cozinha e na saúde!
1. Erva-cidreira. Também chamada de melissa, essa planta é útil no tratamento de problemas digestivos, problemas de sono,ansiedade, nervosismo, herpes labial, etc. Além disso, a melissa pode ser usada em sucos, chás e doces, dando um aroma e sabor refrescantes.
cistite planta medicinal2. Manjericão. O manjericão é uma planta muito aromática amplamente usada na cozinha, em saladas, molhos, pizzas, sopas e até sucos. Além do seu delicioso sabor, essa erva ajuda nos problemas gastrintestinais, como dispepsia, flatulênciamau hálito e até na tosse. Seus efeitos ainda são benéficos nos casos de bronquite e aftas.
3. Orégano. Outra planta amplamente usada em molhos, pizzas, carnes e saladas, o orégano tem efeitos antissépticos, digestivos e expectorantes, sendo útil no tratamento de resfriados, tosses, bronquites e problemas digestivos como a dispepsia.
4. Tomilho. Essa erva aromática vai muito bem com molhos, frango, na pizza e até em chás. Ele também é um excelente fluidificante e expectorante, sendo útil no tratamento da tosse, bronquite, congestão nasal, sinusite e resfriados.
alecrim planta5. Alecrim. O alecrim também é muito usado na culinária em molhos, sopas, caldos e carnes. Seu óleo essencial é rico em antioxidantes que também têm propriedades anti-reumáticas, depurativas e diuréticas. Externamente, o óleo essencial de alecrim pode ser usado para artrites,artroses e reumatismos. Internamente, o alecrim é usado contra tosse, dor de cabeçacistite, úlceras e até contra o Alzheimer.
6. Hortelã. Outra planta aromática, a hortelã é usada em chás, sucos, doces, pratos salgados, molhos para salada, molhos quentes e assados. O óleo essencial rico em mentol possui propriedades digestivas e espasmolíticas, sendo útil nas cólicas abdominais, flatulência, colite, mau hálito e síndrome do intestino irritável.
hortelã mau hálito7. Aloe. Também conhecida como aloe-vera e babosa, essa planta é rica em mucilagens, vitamina E eC que são excelentes aliadas na saúde da pele. Sua seiva interna é usada para aliviar queimaduras, promover cicatrização, hidratar a pele, acalmar irritações e psoríase. Suas propriedades antissépticas são empregadas para limpar cortes e ferimentos abertos, aftas e inflamações. Além disso, o uso interno da aloe é laxativo.
8. Boldo-do-chile. Esse arbusto de pequeno-médio porto é muito empregado por suas propriedades digestivas, sendo uma das plantas medicinais mais usadas para para dor de barriga, problemas de digestão, flatulência, espasmos e úlceras. O uso mais comum do boldo-do-chile é na forma de chá (infusão), mas também há comprimidos, cápsulas e gotas da planta.
9. Arruda. Essa planta é largamente conhecida no Brasil. Seu uso é externo (na forma de banho de arruda) e age na melhoria de varizes melhorando a circulação vascular. O uso interno é contraindicado devido à toxicidade hepática da arruda.
chá planta medicinal10. Capim-limão. Também chamado de capim-cidreira, capim-santo e citronela, o capim-limão pode ser usado em sucos e chás e dá um leve sabor refrescante às preparações. Como uso interno, essa planta é excelente aliada na melhora do nervosismo e estresse. Externamente, o seu olho essencial é usado como repelente de mosquitos.
11. Salsa. Popularmente conhecida como salsinha, essa erva aromática é largamente usada na culinária, em pratos salgados, molhos, assados, etc. O que muita gente não sabe é que a salsinha é uma planta medicinal com ações contra cistite, reumatismo, flatulência e na melhora do mau hálito. O uso excessivo de salsa, no entanto, é prejudicial.
12. Sálvia. Também usada na culinária em molhos e pratos salgados, a sálvia é antisséptica e anti-inflamatória. Ela pode ser usada em casos de tosse, bronquite, rouquidãodor de garganta e nas aftas.
Use a abuse do uso de plantas medicinais que também podem ser usadas na cozinha e cultivadas em pequenos vasos. Além de deixar sua comida mais saborosa, sua vida terá mais saúde.
 
Você gostou dessas dicas ou tem mais alguma para sugerir? Deixe seu comentário logo abaixo nesta página. Sua opinião é muito importante.
Fonte: Cria Saúde

quinta-feira, 19 de março de 2015

Saiba como abandonar o pesadelo das noites mal dormidas através de pequenas mudanças.

Ter uma boa noite de descanso é tudo de bom. Mas, segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro do Sono, dormir é um verdadeiro pesadelo para mais de 50 milhões de brasileiros! Se você também sofre na hora do merecido repouso, saiba que algumas mudanças simples no seu quarto podem amenizar o problema.
Existe uma ciência que estuda ambientes e os relaciona com a nossa saúde. Esse tipo de estudo é chamado de Geobiologia. Através dela, é possível identificar alguns itens no quarto ou na casa que podem interferir na qualidade do sono. O geobiólogo Allan Lopes acredita que iluminação, desconforto e aparelhos eletrônicos são os grandes vilões das noites mal dormidas. “A presença de muita luz pode diminuir nossa capacidade de produção de melatonina, um hormônio fundamental para a regulação das glândulas do organismo, do sistema imunológico e dos ciclos internos do corpo, como dia e noite”, explica.
Se houver muita luz da rua entrando no quarto, o especialista indica o uso de uma persiana ou cortina do tipo blackout na janela, para deixar o local mais escuro. É importante também lembrar que o ambiente precisa ventilar. Isso porque nosso corpo libera toxinas durante a noite, o que torna essencial a circulação de ar no quarto durante o dia. Outro fator que poucos levam em consideração é a presença de aparelhos eletrônicos no quarto. Esses objetos causam poluição eletromagnética, o que pode alterar fases do sono e provocar insônia e inquietação. “Se não puder tirar os aparelhos do quarto, tem de retirá-los da tomada. Quando estão conectados, o campo elétrico dos aparelhos continua operando e atrapalhando nosso sono”, alerta o geobiólogo.
Dormindo com o inimigo
Prezar por conforto também é fundamental para dormir com qualidade. Para isso, analise o seu colchão e lembre-se de que ele precisa ser trocado a cada cinco anos, porque sua superfície vai se deformando ao longo do tempo. Na hora de adquirir outro, o especialista em Geobiologia indica os colchões feitos de materiais naturais, por se adaptarem mais facilmente à forma e ao peso do nosso corpo, sem alterarem sua estrutura com o tempo de uso.

Allan destaca que os demais colchões, como os de espuma, são fabricados com materiais que liberam substâncias tóxicas e podem causar alergias e problemas respiratórios. Ele aconselha também evitar os colchões de mola, pois atraem mais campos elétricos para a cama. Sobre os colchões terapêuticos, ele adverte que seu uso não deve ser constante em hipótese alguma, uma vez que são feitos com magnetos e ondas infravermelhas e após um tempo eles deixam de trazer o beneficio terapêutico, devido ao excesso de estímulo.

Em busca do sonho
Enquanto alguns sofrem para pegar no sono, outros dormem, dormem e… acordam cansados! É o caso da jornalista Carolina Duca, 25, que precisa dormir muito para se sentir com as energias renovadas. “Eu me sinto descansada mesmo apenas se repousar por 12 horas. Por conta disso eu tinha inúmeros problemas para levantar cedo, ir para a aula, por exemplo. Depois que entrei no mercado de trabalho, as dificuldades aumentaram”, lamenta. Carolina atribui seu cansaço atual ao fato de pensar demais nas tarefas do dia seguinte na hora em que deveria descansar. Ela nunca tentou algo para melhorar seu quarto. Seu único aliado contra o árduo cansaço é um chazinho antes de ir para a cama.

Enquanto uns não buscam formas de solucionar esse pesadelo frequente, outros vão atrás da realização de um sonho. Foi o que fez a advogada Aline Resende, 25, que tem problemas para dormir desde criança. Ela conta que tentou vários meios, como homeopatia, escalda-pés, terapia e até remédio controlado. Depois de várias tentativas, ela adaptou seu cantinho para ter mais qualidade na hora do descanso: “Não tenho televisão no quarto. Eu o projetei para ser um ambiente aconchegante e acolhedor, e isso me ajuda demais a relaxar e pegar no sono. Acho essencial que o quarto e, principalmente, a cama sejam acolhedores. Além disso, tem de estar escuro e fresco”. Com ideias simples, Aline melhorou a qualidade de suas noites. Às vezes, a solução dos problemas pode estar nos pequenos detalhes que passam despercebidos. Que tal experimentar também?



quarta-feira, 18 de março de 2015

Conheça as plantas que ajudam a purificar o ar

A qualidade do ar que respiramos é um fator fundamental para a manutenção da saúde. Nem sempre conseguimos estar em locais com ar puro ou tratado, mas algumas medidas simples podem ajudar a melhorar a qualidade do ar em locais como ambiente de trabalho ou residências.

O condicionador de ar, além de refrigerar ou esquentar (esta última em caso de aparelhos quente/frio), também purifica o ar ambiente, pois efetua a troca do mesmo. Além disso, é possível retirar o excesso de umidade do ar e combater a proliferação de ácaros, vírus e bactérias.

A utilização de plantas também é uma excelente medida para auxiliar na purificação do ar. Manter um jardim, jardim de inverno ou mesmo o cultivo de plantas em vasos ou jardineiras são opções baratas para o auxílio do tratamento do ar, além de constituir uma bela decoração.

A qualidade do ar que respiramos é um fator fundamental para a manutenção da saúde. Nem sempre conseguimos estar em locais com ar puro ou tratado, mas algumas medidas simples podem ajudar a melhorar a qualidade do ar em locais como ambiente de trabalho ou residências.

O condicionador de ar, além de refrigerar ou esquentar (esta última em caso de aparelhos quente/frio), também purifica o ar ambiente, pois efetua a troca do mesmo. Além disso, é possível retirar o excesso de umidade do ar e combater a proliferação de ácaros, vírus e bactérias.

A utilização de plantas também é uma excelente medida para auxiliar na purificação do ar. Manter um jardim, jardim de inverno ou mesmo o cultivo de plantas em vasos ou jardineiras são opções baratas para o auxílio do tratamento do ar, além de constituir uma bela decoração.

Palmeira de Bambu (Palmeira Areca): Ajuda a absorver gases tóxicos (formaldeído) e age como um umidificador natural. É considerada uma das melhores plantas para a purificação do ar, além de ficar bem como peça decorativa. Recomenda-se sua utilização em ambientes recém pintados. Deve-se regar com pouca água, mas pulverizando sua folhagem.


Flor do Natal: Verdadeiro "filtro de ar"; ideal para lugares pouco ventilados. A planta recebe este nome devido a ser muiti utilizada em decorações natalinas, por ser vermelha e se assemelhar a um floco de neve (remetendo ao Natal em países onde neva nesta época do ano). Não suporta ser exposta diretamente ao sol.


Espada de São Jorge: Absorve os óxidos de nitrogênio e o formaldeído. É necessário ficar atendo às crianças e animais domésticos, pois é altamente tóxica se ingerida. É uma planta muito conhecida pelos brasileiros. Também pode ser conhecida como Língua-de-sogra, Rabo-de-lagarto, Sansevéria, entre outros nomes menos comuns.


Antúrio: Combate o amoníaco e é ideal para cozinhas e banheiros. O Antúrio é uma planta tradicional no paisagismo. Fez parte de uma moda antiga e teve o brilho completamente renovado recentemente com o lançamento de novas variedades. Utilizada há muito tempo em vasos para decorar interiores, hoje em dia pode compor jardins externos também.


Cactos: Absorvem ondas eletromagnéticas e, segundo os cientistas, são ideias para serem colocadas próximas à televisores e micro-ondas, a fim de barrarem estas ondas. Necessitam de pouquíssima água e muita luz. Recomenda-se deixá-las próximas a janelas.


Gérbera: Além de ser uma flor muito bonita e de aspecto alegre, elimina o benzeno no ar, melhora a qualidade do sono devido a absorver dióxido de carbono e emitir mais oxigênio durante a noite. São indicadas contra o fumo de cigarro, charuto e cachimbo. Recomenda-se sua utilização especialmente em quartos.


Azálea: Assim como o Antúrio, a Azálea "combate" o amoníaco e é ideal para cozinhas e banheiros. Existem azáleas de folhas caducas e azáleas perenes. Estas plantas precisam de um solo bem drenado e uma exposição sombreada e fresca. O uso de fertilizantes é optativo. Algumas das espécies demandam podas regulares.


Planta Aranha (Clorófito; também conhecida como Gravatinha ou Paulistinha): Sua grande folhagem é útil para eliminar o monóxido de carbono e outras toxinas e impurezas do ar. Ideal para ambientes onde haja aquecimento com queima de gás ou madeiras. É uma das melhores plantas para a eliminação de formaldeído do ar.


Samambaia: Conhecida por absorver formaldeído e xileno, é muito eficaz e requer pouca manutenção, podendo ser ornamentais. Não resiste à exposição direta ao sol, pois é oriunda de matas mais fechadas. As folhas, chamadas frondes, são muitas vezes compostas ou recompostas, ou ainda em forma de língua e possuem esporos.


Begónias (Begônias): Assim como a Gérbera, a Begónia é indicada contra o fumo de cigarro, charuto, cachimbo. Recomenda-se sua utilização em salas e quartos. São, de maneira geral, plantas ornamentais de folhagem característica, e ocasionalmente flores atraentes. Estimativas apontam para cerca de 1000 espécies de begónias.


Ráfis (Raphis): Age contra o amoníaco dos detergentes, sendo uma boa opção para cozinhas e banheiros, onde costumam ficar guardados os produtos de limpeza. Esta planta cresce muito e precisa de espaço, não requer muita luz ; combate o formaldeído e o xileno. Podem ser utilizadas para decorar jardins, varandas, sacadas ou salas amplas.


Lírio da Paz: Conhecido como planta "limpa tudo", é responsável por absorver todos os tipos de poluentes. Costuma ser utilizada em banheiros ou lavanderias, uma vez que auxilia na remoção de esporos de fungos e mofo. Também elimina formaldeído e o tricloroetileno.


Orquídea borboleta: Além de ser belíssima, equilibra a umidade do ambiente. Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes.


Crisântemo: Como a Gérbera e a Begónia, o Crisântemo é indicado contra o fumo de cigarro, charuto, cachimbo. Recomenda-se sua utilização em salas e quartos. Em grego, crisântemo significa "flor de ouro". Esta planta é cultivada há mais de 2.500 anos na China e é considerado uma das plantas nobres chinesas.

 Construir Sustentável



terça-feira, 17 de março de 2015

Especialistas dão dicas de como evitar que cômodos da casa fiquem "doentes".


Acorda cansado ou não consegue cumprir os objetivos? Tente retirar os eletrônicos do quarto — principalmente o celular carregando na mesa de cabeceira —, para ver se o sono começa a melhorar. A dica vem da Geobiologia, ciência que estuda a relação das edificações com a saúde e o bem-estar das pessoas.
— O nome já explica a importância. Vemos como os fatores que analisamos num ambiente podem influenciar, positiva ou negativamente, nossa saúde e como têm consequências em todos os outros aspectos da nossa vida — explica Aline Mendes, especialista em Feng Shui e Geobiologia do site Personare (www.personare.com.br).



Há algumas dicas que podem ser seguidas por qualquer pessoa, como deixar os ambientes sempre bem ventilados (veja no quadro abaixo). Em alguns casos, porém, é necessário consultar a opinião de especialistas. São três os pontos principais para saber se a casa está ou não saudável:
— Se as pessoas não conseguem descansar, elas podem ter algum distúrbio fisiológico. Mas, se o médico diz que está tudo bem e continua o sintoma, existe uma causa no espaço. Se a família não está em harmonia, os elementos que atrapalham o sono podem estar mexendo nas relações. Outro ponto de atenção é quando não se consegue atingir os objetivos — diz Allan Lopes, geobiólogo e colunista do Personare.
Os custos do “tratamento” de geobiólogos (que também são conhecidos como “médicos de casa”) e de consultores de Feng Shui variam. Allan Lopes cobra R$ 15 por metro quadrado. Aline Mendes, a partir de R$ 1.700 pelo estudo.

Dicas para cada cômodo
Quarto
No quarto, o principal é ter um colchão saudável, em que o enchimento seja de algodão ou látex. Os colchões de espuma têm muita química. Os de mola têm metal, que funciona como uma antena e absorve a eletricidade que está no ambiente e, como o corpo humano é um dos melhores condutores de eletricidade que existem, ela é descarregada nele. Além disso, o ideal é não ter equipamentos eletrônicos no quarto. “Celular carregando gera um campo eletromagnético muito forte”, explica Allan Lopes. “O celular deveria ficar fora do quarto. As pessoas se acostumaram a dormir com ele perto da cama, aí não entendem porque estão cansadas”, afirma. A alternativa é carregar o aparelho antes de levá-lo para o quarto, colocá-lo no modo avião ou desligá-lo. Computador, televisão e frigobar no cômodo atuam da mesma forma sobre o sono.
Banheiro
Para limpar o banheiro, não use produtos químicos muito fortes, que poluem os espaços. “Produtos mais saudáveis são os mais indicados. Você pode usar uma mistura em que, a cada litro de água, devem ser colocadas duas tampinhas de vinagre, uma colherinha de bicarbonato e meio limão”, ensina Allan. Aline Mendes explica que colocar plantas no banheiro ajuda a purificar o ar.
Cozinha
Além de usar a mesma mistura caseira para limpar a cozinha — com mais limão, caso deseje remover a gordura —, outra dica é evitar panelas e utensílios de alumínio. As ideais são as de ferro, aço inox, barro e pedra. Também evite usar potes de plástico para guardar alimentos quentes, pois eles liberam toxinas.
Sala
O ideal é usar mobílias com materiais naturais, como algodão ou couro — menos poluentes. Evite corino e outros materiais sintéticos.
Fonte: Extra.Globo.com           Via: Minha Casa Saudável

sexta-feira, 13 de março de 2015

Jardins comestíveis da ideia à realidade


E se de repente lhe aparecessem duas jardineiras com um conceito inovador e lhe apresentassem um jardim comestível, onde tudo o que está plantado poderá ir directamente para a cozinha? Jardins Aromáticos 100% Biológico é um novo projecto de Maria Mayer e nasce de uma vontade de trabalhar com a Natureza aliada a princípios que guiam a sua vida.

Vendo que as pessoas têm cada vez mais cuidado com a alimentação e a estética, surge a ideia de juntar estas duas vertentes nos seus próprios jardins ou espaços. Assim nasceu Jardins Aromáticos 100% Biológico. A missão consiste na criação de jardins e hortins (horta-jardim) que estimulam os sentidos, produzindo alimentos biológicos.

Com base nesta missão, e completamente por acaso, Marta Mello Breyner, voluntária no Centro de Apoio Social do Pisão, ao tomar conhecimento deste projecto, desafia Maria para desenvolver um espaço naquele centro que alberga cerca de 370 doentes mentais, pois a componente "terapêutica" da jardinagem é sobeja e cientificamente comprovada. A partir daí nunca mais se largaram e desenvolveram mais profundamente todo o projecto do ponto de vista conceptual e táctico.

Ambas desempregadas, e com enorme vontade de regressar ao mercado de trabalho, optaram por conceber um plano de negócio baseado em factos e dados reais, lançando mãos a uma boa rede de contactos, que lhes permitia palpar o mercado e ter uma percepção realista da viabilidade económica do projecto, contrariando as normas de gestão que concebem todo um negócio com base em "pressupostos teóricos". Sabiam de antemão que este processo iria demorar, mas concordaram que seria preferível enfrentar a espera para terem a certeza da viabilidade e do sucesso para o negócio. E já lá vai um ano!
 

Como o dia começa
Galochas, pás, tesouras e ancinhos. Os carros repletos de alfazemas, rosas, amores-perfeitos, maravilhas, alfaces, couves-roxas, morangos, tomilhos, lúcia-lima, mentas e cidreira. Faltam os alecrins, coentros, tomilhos, salsa e sálvia! Tudo a postos para uma cliente que queria um hortim num canteiro de 8 por 4 metros. As vedações já estavam colocadas num desenho que simulava uma flor, permitindo que as pessoas possam passear pelo hortim sem pisar nenhuma planta. A terra nova misturada com estrume já estava colocada, prontinha a receber nova vida. O vento misturava todos os aromas numa profusão maravilhosa. Do lado esquerdo ficou o canteiro dos chás (menta, lúcia-lima, cidreira e erva-príncipe) – o dos temperos ficou à direita (salsa, coentros, tomilhos, malaguetas). As couves-roxas misturadas com amores-perfeitos fizeram uma mancha roxa linda. As mentas, dado que são invasoras, ficaram ao meio. As alfaces inundaram todo o espaço. As malaguetas queriam mais sol. Junto às rosas plantaram-se alhos-franceses e cebolas, não esquecendo o cebolinho.

Projecto socialmente responsável
Socialmente responsáveis, Maria e Marta decidiram então imprimir um rumo com todos aqueles que pudessem directa ou indirectamente beneficiar das actividades de jardinagem, e estabelecem alvos prioritários, nomeadamente doentes mentais, idosos inactivos (residentes em lares de terceira idade), tendo desafiado os responsáveis de algumas instituições para desenvolverem mais profundamente esta vertente. Iniciaram assim uma parceria com o Centro de Apoio Social do Pisão, com uma equipa de jardinagem, em que os utentes são convidados a sair da instituição e a trabalhar com a equipa dos Jardins Aromáticos 100% Biológico. Desta forma, promove-se o combate ao estigma associado à doença mental, bem como a reintegração social destes doentes tão marginalizados e erradamente rotulados, além do desenvolvimento individual e colectivo das suas competências. Estes homens acompanham sempre a equipa em eventos nacionais e internacionais onde os Jardins Aromáticos 100% Biológico estejam presentes.
Foto: Sescsp

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Dicas para uma jardinagem natural e saudável

– Escolha uma terra com qualidade – é esta que vai alimentar as suas plantas.

– Opte por plantas que sejam adequadas ao local, pois terá mais hipóteses de sucesso.

– Junte mais de uma espécie em cada local. Por exemplo, onde planta o tomate, semeie manjericão – a isto chama-se consociações de plantas (consiste em cultivar dentro do mesmo canteiro diferentes espécies de plantas que se complementam entre si).

– Tenha sempre em atenção se as plantas estão colocadas conforme as suas necessidades. Nunca plante uma que precisa de água abundante com outra que goste de sequeiro, como, por exemplo, tomate com alecrim.

– Não deixe espaços "mortos" vazios. Aproveite todo o que tem. A biodiversidade é essencial para a saúde das plantas, e assim não deixa espaço para que outras ervas "indesejadas" apareçam na terra, ao mesmo tempo que mantém a humidade desta, sendo uma opção mais económica e sustentável.

– Se não tem tempo ou uma rotina certa para regar as plantas, coloque uma rega gota-a-gota ou de brotejador com temporizador. Poupará água apenas fornecendo a que precisa e mantém a rotina e a altura certa para o fazer (no nosso clima, o ideal será durante a noite, para não evaporar).



terça-feira, 10 de março de 2015

Windowfarm: faça uma horta na janela da sua casa

A ideia de conseguir manter uma horta, para muitos, é sinônimo de morar em uma fazenda ou em uma casa grande com um quintal espaçoso, além, claro, de ter muito tempo livre para cuidar das plantas.
Porém, Britta Riley não conseguiu aceitar essa realidade. Nascida no estado norte-americano do Texas, ela perdeu toda a convivência com a natureza após se mudar para um apartamento em Nova Iorque. Foi a partir disso que surgiu a ideia de tentar achar alguma forma de ter sua própria horta em casa. Em 2009, junto com Rebecca Bray, Britta conseguiu uma pequena bolsa de estudos de tecnologia criativa doCentro de Arte Eyebeam e começou um projeto com os fabricantes interessados em produzir alimentos dentro das cidades.
Esse projeto ficou mundialmente conhecido como Windowfarming e teve seu destaque quando Britta fez uma palestra nos Estados Unidos, angariando os fundos necessários para o projeto se tornar sustentável e fazendo com que a agricultura urbana ganhasse destaque no mundo todo.
Windowfarms são sistemas modulares unitários dispostos em uma coluna vertical, tendo garrafas plásticas como base para cada plantio. Você pode ter apenas uma coluna vertical ou várias dispostas lado a lado. Devem ser colocadas na janela, pois assim é possível ter uma plantação o ano todo. O projeto busca ajudar os moradores das cidades a produzirem seus próprios alimentos frescos, reviverem a biodiversidade agrícola e se conectarem com a produção sustentável de alimentos. O projeto opera atualmente com uma comunidade de 40 mil agricultores ativos e trocando experiências.

Como montar a sua

Para ter em casa uma "fazenda na janela" é necessário comprar a base com todos os equipamentos e escolher o número de colunas. Os módulos devem ser colocados em qualquer janela que bata um pouco de luz natural algumas horas por dia. Então, é só escolher sua verdura ou legumes de preferência, plantar em garrafas plásticas, instalar os "vasos" nos módulos e esperar, sendo que a taxa média de colheita é de uma ou duas colunas por mês.
O projeto que nasceu no Brooklyn ganhou tanto destaque que surgiram diversos clientes, como o Museu Americano de História Natural, o Museu Whitney de Arte Americana, e a franquia internacional Freshii, de comida casual saudável. Milhões de pessoas têm visto os jardins e aprendido sobre a produção de alimentos de fácil alcance.
Para conhecer mais a respeito e adquirir os seus módulos, clique aqui. Assista ao vídeo abaixo (em inglês) e conheça mais sobre como esse sistema funciona:
Fonte: Ecycle

terça-feira, 3 de março de 2015

O médico de casas

É preciso conhecer o geobiólogo Allan Lopes, de 37 anos, para ter certeza de que nem só os poetas podem ter uma casa arrumada ou constantemente amanhecendo. Allan é uma espécie de médico de casas ou biólogo da construção, que avalia e faz o diagnóstico da qualidade interna do ar, temperatura, som, iluminação, ondas eletromagnéticas e radioativas que podem estar interferindo no bem-estar e na saúde dos moradores. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% das edificações empresariais e 30% das casas têm potencial para gerar doenças, inclusive o câncer.
Criador da Casa Saudável, ele defende que toda construção é um ser vivo, composto de uma anatomia e de uma fisiologia particulares, que proporcionam benefícios ou não ao ambiente – e que interferem diretamente na qualidade de vida dos moradores e dos funcionários de uma empresa. “Casa Saudável é a concepção da habitação como um agente da saúde de seus moradores. É o enfoque positivo da biologia da construção, também conhecida como geobiologia. A nossa preocupação é olhar a casa como fonte de saúde e não de doenças. Passamos a ver nossa habitação como uma terceira pele, das cinco que temos. A primeira é a orgânica, que cobre o corpo. A segunda são as vestimentas, que devem ser tão seletivamente permeáveis quanto a primeira. A terceira pele é a nossa casa. A quarta, nossa cidade, vila, lugarejo. E a quinta, e mais abrangente, a Terra, casa em que todos habitamos. Todas essas cinco peles devem trabalhar em conjunto e são partes de um único organismo”, explica Allan.
Terceira pele
A casa – ou a terceira pele –, afinal, é um dos locais mais importantes para uma pessoa. É lá que ela descansa depois de um dia cheio de trabalho, reúne os amigos, vive momentos românticos ao lado de quem ama ou simplesmente repõe as energias e se prepara para o dia seguinte. A casa é como um ninho, onde as pessoas voltam para se abrigar, se nutrir, se reabastecer e se aquecer para a luta diária. “A casa é onde moram os nossos sonhos”, garante Allan.
Ele não se cansa de divulgar a geobiologia, “que é um ramo da ciência e um resgate do conhecimento das antigas civilizações romanas e egípcias, mas que só ficou conhecida no início do século XX, quando alguns médicos europeus começaram a suspeitar da existência de uma relação direta das doenças de seus pacientes com as casas onde moravam”.
Um dos precursores da geobiologia no Brasil, Allan é um desses guerreiros que têm a coragem de abraçar causas para uma vida mais saudável do planeta e das pessoas, “fazendo-as pensar no que é ser e estar neste mundo por um brevíssimo período de tempo”. 
O uso de pedras para redistribuição espacial de energia promove 
bem-estar no ambiente - Foto: Aline Mendes

Faxina existencial
Entrar na sede da Casa Saudável, na Rua Pouso Alto, em Belo Horizonte, é compreender o que Allan fala. Em um agradável sobrado no bairro Serra, o geobiólogo pratica o que ensina. As janelas sempre abertas para o vento indicam que ele também está com a alma limpa e ventilada. “Todas as vezes que eu abro as janelas da casa também estou descortinando as da alma, deixando a vida entrar e me abençoar por mais um dia, mais uma oportunidade de ser e de existir. Todas as vezes que limpo minha casa também tiro de mim toda a poeira acumulada e o mofo. Faço faxina de toda a sujeira emocional. Sempre que trago para a minha casa novas pessoas, objetos e flores estou também me abrindo para o novo, para o outro, para a capacidade de crescer e de evoluir com a vida e com tudo o que ela traz de bom. Bons ventos sempre trazem inspiração.”
Allan tem muito cuidado com o lugar onde vive e trabalha. “Queremos que, por meio de nossas moradias, o mundo nos sorria e traga tudo o que há de melhor para ser vivido.” E dá dicas importantes que podem ser adotadas por qualquer um.
A primeira preocupação do geobiólogo para ter uma casa saudável é deixá-la livre de tralhas, ou seja, desapegar do passado e abrir espaço para o novo e para que o futuro se manifeste no presente. Ele sugere jogar fora tudo o que não serve mais, ou como ele prefere dizer, “destralhar”, por meio de uma técnica simples e eficaz. É só escolher uma gaveta, uma área do guarda-roupa ou um quarto da casa. Pegar, então, cada objeto daquele espaço e se perguntar: “Eu uso isso?”. Se a resposta for sim, guarde de volta aquele objeto, mesmo que você use apenas no inverno ou nas férias. Se a resposta for não, então, faça uma segunda pergunta: “Eu amo esse objeto?”. Caso diga sim, mantenha o objeto. Pode ser uma lembrança de alguém ou um momento querido, que tenha algum valor pessoal importante e dá força para lembrar quem somos. Mas, se a resposta a essa segunda pergunta também for não, seja impiedoso. Jogue fora, dê imediatamente para alguém que precise ou venda sem demora.
Allan garante que “o acúmulo de objetos sem utilidade e sem significado emocional pode favorecer o desenvolvimento de conflitos emocionais e até da depressão em quem já possui essa tendência, ou dificultar o tratamento da doença”.
Não deixe que pensamentos do tipo “mas eu posso precisar um dia”, ou “mas eu já guardo isso há tanto tempo para o dia em que…” tomem a dianteira. Desfaça-se desse objeto, pois ele tem impedido você de viver o que precisa. Ele o tem mantido na zona de conforto, no mundo onde você conhece e controla tudo, mas que nada muda, evolui ou melhora. Então dê adeus ao objeto sem uso e sem afeto!
Recordações
A sede da Casa Saudável, na capital mineira, tem vários ambientes 
cleans e iluminados naturalmente - Foto: Divulgação

Casa Saudável também incorpora lembranças afetivas na decoração. A sugestão de Allan é colocar em casa o máximo de objetos que contam histórias importantes da vida de cada um. Fotos do casamento, dos filhos ainda bebês, de quando eram adolescentes, e assim por diante. Tire esses elementos do armário e das gavetas e coloque para fora, pois somente assim eles poderão lembrar quem você realmente é. A Casa Saudável está sempre repleta de boas energias, com reflexos em você mesmo e em todas as pessoas que vivem, frequentam ou são vizinhas de seu lar.
O ideal é contratar um especialista, mas você pode começar fazendo limpezas energéticas na sua casa. Pegue, por exemplo, um litro de álcool e coloque um pouco de ervas, como hortelã, lavanda e outras que você goste. Deixe ali por um dia e depois borrife pela casa. Vale lembrar que o spray não deve ser aspergido na direção de móveis ou quadros, pois pode manchar os objetos. Para amenizar essa tendência, dilua um pouco da mistura em água. Ou coloque na água que será usada para passar no chão. Isto deverá manter sua casa com um mínimo de equilíbrio energético, para que você possa seguir livre e feliz pela vida.
Na sala da Casa Saudável, os moradores devem evitar carpetes, substituindo-os por piso de bambu ou madeira. Nem pensar em estofados e almofadas sintéticas, que devem ser trocados por similares de material natural, como os futons japoneses. Ele avisa que os materiais sintéticos liberam substâncias tóxicas no ar.
A cozinha da Casa Saudável é sempre um local de alquimia. Portanto, dispense o uso de detergentes que contaminam o leito dos rios. Prefira o sabão ou faça uma receita especial para limpar vasilhas e louças. Em um litro de água morna, coloque duas colheres de bicarbonato de sódio, quatro de vinagre branco, meio copo de suco de limão. Ou, se preferir, adicione óleos essenciais.
Os filtros de carvão aditivado são mais aconselháveis, pois aumentam o pH da água, tornando-a alcalina, ideal para o organismo funcionar bem. Allan também sugere evitar o uso de microondas, pois esses aparelhos desvitalizam os alimentos, além de causar poluição eletromagnética.
As plantas são ótimas companhias da casa saudável, pois filtram o ar. As folhas, porém, devem ser limpas com pano e água para evitar o acúmulo de poeira. E não deixe água nos vasos, para não atrair o mosquito da dengue. Respeitar as condições de luz, rega e temperatura de cada espécie é fundamental.
Allan também decora a casa com fotografias de momentos felizes e importantes: olhar para essas fotos faz despertar os bons sentimentos do momento em que elas foram tiradas. Na mesa de trabalho, ele tem sempre ametistas, pois além de enfeitarem, são pedras que favorecem a compreensão e o acordo. Em uma mesa de trabalho individual, o ideal é usar uma de, no mínimo, 15 centímetros por 10. 
Escrever as intenções da casa ou da empresa faz bem à saúde de ambas: “Escreva ou represente com desenhos os aspectos positivos que expressem o que deseja, como amor, gratidão, união e sucesso. Depois coloque em algum lugar visível para que sirva como um lembrete e um incentivo, para você mesmo e para todas as pessoas que frequentam o local”.
Ele ilumina o escritório com lâmpadas amarelas, como as incandescentes e as frias de espectro total/luz do dia. O espectro amarelo estimula a criatividade e a produtividade. Além disso, as outras lâmpadas em geral sobrecarregam o ambiente com irradiações eletromagnéticas. Allan também evita o uso de piso sintético, por liberar toxinas e gerar eletricidade estática, além de roubar a energia do corpo humano, resultando em aumento de cansaço.
Ar-condicionado? Só se for imprescindível. Mesmo assim, troque os filtros a cada seis meses. Ele lembra que a ventilação natural é sempre a melhor. E que as tintas à base de água ou da linha hospitalar são mais saudáveis, pois as outras liberam substâncias tóxicas no ar.
No escurinho
Quarto escuro colabora para um sono mais profundo - Foto: Roger Kirby/Freeimage

Atenção para o quarto que, segundo o geobiólogo, é um dos lugares mais importantes de uma casa saudável. Procure usar camas de madeira, nunca de metal. Colchões de mola, de água ou magnetizados devem ser evitados sempre que possível. Os mais indicados são os colchões feitos de matéria-prima natural, como o bambu. “Para um sono revitalizante, mantenha o quarto totalmente escuro. A entrada de qualquer quantidade de luz impede que o organismo atinja a profundidade de sono necessária para renovar as energias.”
Evite também os aparelhos de TV, computadores e celulares dentro do quarto e distancie-os ao máximo da cama. Desligar da tomada os aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso é outra boa sugestão, pois está comprovado que a radiação eletromagnética do celular, por exemplo, é emitida pela antena acoplada ao aparelho. Essa radiação tem uma frequência maior do que as usadas em rádio.

Via: Minha Casa Saudavel