quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

BIOLOGIA DA CONSTRUÇÃO "Magnetismo e a Arquitetura"

Magnetismo na Arquitetura afeta nossa Saúde?

Os objetos se comunicam? O que frequência?

Somos formados por átomos Prótons, Nêutrons e Elétrons, uma pequena energia magnética que os une, quando ela entra em confronto com magnetismo Externo Natural (energias de Piso e Cósmicas), Artificial (Antenas Parabólicas, Celulares, Transmissores, Transformadores, Cabos de alta tensão, tomadas em ambientes, eletro-eletrônicos etc.) nosso organismo fica ainda mais desequilibrado magneticamente, com isso nossa freqüência fica muito prejudicada (Bio-magnetismo ou Metabolismo), e para completar um pouco mais nossa deficiência se completa com nossa alimentação industrializada, Vestuários sintéticos, seria onde nosso organismo poderia se restabelecer, no caso toda nossa composição orgânica magnética esta na totalidade prejudicada, nas evoluções do Mundo Moderno, que responde tal aceleração nas anomalias, infortúnios repentinos, mau convívio social, doenças constantes e em mutação, em nosso organismo ou podemos dizer todos os organismos vivos são afetados, proporcionando todos esses transtornos mundiais.

- Conhecer Antes e antes da Construção o Habitat.

- Detectar locais Salubres e Insalubres.

- Escolher Materiais Construtivos e utensílios adequados.

- Implementar práticas e materiais de manutenção e limpeza .

- Sua saúde esta em cada cômodo da Casa/Trabalho.

Eletro-Magnetismo(terrestre/cósmico/artificial)
podem causar: Depressão, Dores de Cabeça, Distúrbios do Sono, Brigas/Discussões, Obstrução a Prosperidade, Organismos Não absorvem Vitaminas, Nervosismo, Bloqueio Criativo, Estagnação e Dificuldade Profissional, Stress, Dificuldade de Concentração, Depósito de Cálcio no Sistema Circulatório Retenção de Líquidos

O Planeta tem manchas de energia da Terra, ninguém escapa? Em alguns lugares com mais e outro com menos. Mapeamento do "local e entorno". Após o trabalho aplicado o resultado já é imediato tudo muda drasticamente, "Invertem as causas citadas acima", melhorando nossa freqüência corporal “Semelhante atrai semelhante”.

A FUNÇÃO DA MATÉRIA CÓSMICA É TROCAR ENERGIA, trabalhos realizados por você sua energia vai junto com seus trabalhos! Já pensou nisso? é um pouco de você que esta indo!! um cartão de visita chamada energia importância de entender o Universo e não colidir com ele, a GEO-ARQUITETURA A PROCURA DO HABITAT SAUDÁVEL E QUALIDADE DE VIDA, PENSE NISSO?

Isso talvez possa responder porque nosso metabolismo esteja mudando rapidamente e nosso comportamento também em tudo ,(em nossa casa, social, esperança de vida, e ESTAMOS PERDENDO A CONEXÃO COM A NATUREZA E COM NÓS, QUE TANTO NOS ENSINA!!!

Perfil de nosso dormitório as ondas magnéticas atravessam paredes e contaminam nosso organismo, promovendo muitas doenças de generativas.


A importância dos efeitos nocivos das Redes Cósmicas sobre os seres vivos aumenta com a potencialização se seus efeitos ao se encontrar sobre zonas geopatogênicas, representadas por anomalias no interior da Terra, como água subterrânea em movimento, falhas, fraturas, contatos litológicos, radioatividade, etc. e também as anomalias atmosféricas naturais e as emitidas pelo homem, como: ondas eletromagnéticas e as inúmeras criações domésticas da civilização.

• APLICAÇÕES PRÁTICAS EM ANÁLISES DO SOLO 

- Veios de água.
- Falhas geológicas.
- Bio química do solo.
- Zona de maior ou menor condutividade.
- Elementos poluentes nos solos e nas linhas de água.
- Poluentes da atmosfera local.

ÁREAS GEOFÍSICAS E A TERMOGRAFIA DOS SERES HUMANOS

Atividade hormonal e sistema nervoso de uma pessoa podem ser alterar diretamente pela influência das forças que formam o ambiente geofísico na qual ele está localizado, provocando alterações fisiológicas que podem ser gravadas por meio da atividade cardíaca.
De acordo com locais hipertônicas que ativam o sistema nervoso simpático e lugares hipertônicas que desencadeiam o sistema nervoso parassimpático em resposta à informação prevalecente do lugar. A estadia diária em um lugar excessivamente hipertônica, ou hipotônica, especialmente no lugar onde dormimos e trabalhamos, pode desempenhar um fator determinante no desenvolvimento de estados de saúde.
Metabolismo humano obedece à atividade cardíaca com referencia ao local.

O sistema nervoso autônomo através do coração á dois comandos o simpático e parassimpático, a variação dos batimentos através de sensores biológicos apresentado graficamente reflete as influências do local.

O comando de ativação “rede neural” tem influência do ambiente e simultaneamente com efeitos geofísicos e atmosfera de campos elétricos.
Para a análise técnica geobiofísico HRV (Variabilidade da Frequência Cardíaca), encontraram para discutir as experiência do uso do VFC e sua aplicação ao conhecimento de Biologia da Construção.

A influência do lugar é vários fatores de interação e tipologia;

- solo muito reflexivo estimula o sistema simpático pela adrenalina, dificuldade de respirar, endurecer os músculos.
- correntes de água subterrâneas tem tipo de influencia parassimpático pelos homens e simpático por mulheres férteis e não fértil similar ao homem.
- Situação hormonal humana com a água subterrânea é eletromagnética e situação tectônica local e depende da tipologia das falhas geológicas. “compressiva=simpático” e “distensível=parassimpático” estimula a bioenergia dos seres vivos.

Originalmente, quando o ser humano ainda tinha todas as bases e referencias na natureza, somente os fatores naturais são relevantes na saúde e harmonia do habitat.
Partindo deste conhecimento, o arquiteto pode se dedicar ao projeto arquitetônico e atentar aos materiais a serem utilizados na construção. 

Deve-se fazer uso de materiais preferencialmente naturais que não dispersem substâncias químicas (COV – Compostos Orgânicos Voláteis) no ambiente, mas também respeitem os limites mínimos de salubridade quanto à toxicidade e radioatividade dos materiais. Sabe-se que os próprios materiais de construção emanam radiações, em magnitudes que vão desde 20/50 milirads/ano da madeira, aos 50/250 milirads/ano em certos tipos de concreto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que a dose máxima de radiação tolerada é de 500 mR/ano, valor este muito próximo quando expostos em uma residência rica em concreto. Assim, um novo conceito de Arquitetura Sustentável deve respeitar a individualidade das pessoas e dos espaços onde pretendem viver ou trabalhar, fugindo do modelo cartesiano empregado pelos arquitetos do séc. XX.

Essa arquitetura deve proporcionar uma relação mais sentimental com aqueles que a usufruem, afinal a casa não deve ser vista nunca como uma máquina, e sim como um ser vivo como nós



sábado, 23 de janeiro de 2016

O que é energia solar e como funciona o processo de geração de eletricidade via radiação solar?

Energia heliotérmica ou fotovoltaica? Entenda as diferenças e saiba qual tipo de energia solar é mais vantajosa para os casos específicos


O que é a energia solar?

A energia solar é a energia eletromagnética cuja fonte é o sol. Ela pode ser transformada em energia térmica ou elétrica e aplicada em diversos usos. As duas principais formas de aproveitamento da energia solar são a geração de energia elétrica e o aquecimento solar de água.

Para a produção de energia elétrica são usados dois sistemas: o heliotérmico, em que a irradiação é convertida primeiramente em energia térmica e posteriormente em elétrica; e o fotovoltaico, em que a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica.
Energia heliotérmica ou energia solar concentrada (CSP)

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem cerca de 70% de sua matriz elétrica baseada em energia hidráulica, e mais recentemente outras fontes de energia, como a biomassa, a eólica e a nuclear vêm recebendo estímulos.

Em vista de condições hidrológicas desfavoráveis, com períodos de estiagem cada vez mais prolongados, a energia heliotérmica se apresenta como uma alternativa. Ainda mais se considerarmos que os períodos de seca estão associados ao aumento do potencial solar devido à baixa interferência de nuvens e radiação solar mais intensa.

Há vários tipos de coletores e a escolha do tipo apropriado depende da aplicação. Os mais utilizadas são: o cilindro parabólico, a torre central e o disco parabólico.

Como funciona?

Os coletores solares são equipamentos que captam a radiação solar e a convertem em calor, transferindo este calor para um fluido (ar, água, ou óleo, em geral). Os coletores possuem uma superfície refletora, que direciona a radiação direta a um foco, onde está localizado um receptor. Uma vez tendo absorvido o calor, o fluido escoa pelo receptor.
Energia fotovoltaica

A energia fotovoltaica é aquela na qual a irradiação solar é transformada diretamente em energia elétrica, sem passar pela fase de energia térmica (característica do sistema heliotérmico)

Como funciona?

As células fotovoltaicas (ou células solares) são feitas a partir de materiais semicondutores (normalmente o silício). Quando a célula é exposta à luz, parte dos elétrons do material iluminado absorve fótons (partículas de energia presentes na luz solar).

Os elétrons livres são transportados pelo semicondutor até serem puxados por um campo elétrico. Este campo elétrico é formado na área de junção dos materiais, por uma diferença de potencial elétrico existente entre esses materiais semicondutores. Os elétrons livres são levados para fora da célula solar e ficam disponíveis para serem usados na forma de energia elétrica.

Ao contrário do sistema heliotérmico, o sistema fotovoltaico não requer alta irradiação solar para funcionar. Contudo, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens, de forma que um número baixo de nuvens pode resultar em uma maior produção de eletricidade em comparação a dias de céu completamente aberto, devido ao fenômeno da reflexão da luz solar.

A eficiência da conversão é medida pela proporção de radiação solar incidente sobre a superfície da célula que é convertida em energia elétrica. Atualmente, as células mais eficientes proporcionam 25% de eficiência.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o governo atualmente desenvolve projetos de geração de energia fotovoltaica para suprir as demandas energéticas das comunidades rurais e isoladas. Estes projetos focam algumas áreas como: bombeamento de água para abastecimento doméstico, irrigação e piscicultura; iluminação pública; sistemas de uso coletivo (eletrificação de escolas, postos de saúde e centros comunitários); atendimento domiciliar.
Aproveitamento térmico

Outra forma de aproveitamento de radiação solar é o aquecimento térmico. O aquecimento térmico a partir de energia solar pode ser feito por meio de um processo de absorção da luz solar por coletores, que são normalmente instalados nos telhados das edificações e residências (conhecidos como painéis solares).

Como a incidência de radiação solar sobre a superfície terrestre é baixa, é necessário instalar alguns metros quadrados de coletores.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para atender o suprimento de água aquecida em uma residência de três a quatro moradores, são necessários 4 m² de coletores. Apesar da demanda por esta tecnologia ser predominantemente residencial, também existe o interesse de outros setores, como edifícios públicos, hospitais, restaurantes e hotéis.

Se você tem interesse em instalar um sistema de aquecimento solar na sua residência, a eCycle te ajuda. Confira o Guia para a instalação de energia solar em casa.
Quais são os prós e os contras da energia solar?

A energia solar é considerada uma fonte de energia renovável e inesgotável. Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração de energia elétrica a partir da energia solar não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio(NOx) e dióxido de carbono (CO2) - todos gases poluentes com efeitos nocivos à saúde humana e que contribuem para o aquecimento global.

A energia solar também se mostra vantajosa em comparação a outras fontes renováveis, como a hidráulica, pois requer áreas menos extensas do que hidrelétricas.

O incentivo à energia solar no Brasil é justificado pelo potencial do país, que possui grandes áreas com radiação solar incidente e está próximo à linha do Equador.

As regiões semiáridas do nordeste brasileiro são ideias para a geração de energia heliotérmica, pois atendem às condições de alta irradiação solar e baixa pluviosidade.

Uma desvantagem da energia heliotérmica no entanto, é que, apesar de não exigir áreas tão extensas quanto as hidrelétricas, ainda requer uma grandes espaços. Portanto, é crucial que se faça a análise do local mais apropriado para a implantação, uma vez que haverá a supressão da vegetação. Além disso, como já mencionado, o sistema heliotérmico não é indicado para todas as regiões, pois é considerado bastante intermitente.

A não dependência da alta irradiação é uma grande vantagem do sistema fotovoltaico, o que contribui para que seja apontado como uma outra alternativa.

No caso da energia fotovoltaica, a desvantagem mais frequentemente apontada é o alto custo de implantação e a baixa eficiência do processo, que varia de 15% a 25%.

No entanto, outro ponto de extrema importância a ser considerado na cadeia produtiva do sistema fotovoltaico é o impacto socioambiental causado pela matéria prima mais comumente usada para compor as células fotovoltaicas, o silício.

A mineração do silício, assim como qualquer outra atividade de mineração, tem impactos para o solo e a água subterrânea da área de extração. Além disso, é imprescindível que sejam proporcionadas boas condições ocupacionais aos trabalhadores, a fim de evitar acidentes de trabalho e desenvolvimento de doenças ocupacionais. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) aponta, em relatório, que a sílica cristalina é cancerígena, podendo causar câncer de pulmão ao ser cronicamente inalada.

O relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia aponta outros dois pontos importantes relacionados ao sistema fotovoltaico: o descarte dos painéis deve receber destinação apropriada, uma vez que este apresentam potenciais de toxicidade; e a reciclagem de painéis fotovoltaicos também não atingiu um nível satisfatório até o momento.

Outro ponto importante é que, apesar do Brasil ser o segundo maior produtor de silício metálico do mundo, perdendo apenas para a China, a tecnologia para a purificação do silício a nível solar ainda está em fase de desenvolvimento. Um problema recentemente identificado, principalmente em plantas heliotérmicas, é aqueima não intencional de pássaros que passam pela região.

Portanto, mesmo sendo renovável e não emitindo gases, a energia solar ainda esbarra em empecilhos tecnológicos e econômicos. Apesar de promissora, a energia solar se tornará viável economicamente apenas com a cooperação entre setores públicos e privados, e com o investimento em pesquisas para o aprimoramento das tecnologias que englobam o processo produtivo, desde a purificação do silício até o descarte das células fotovoltaicas.
Fonte: Ecycle

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

CONSTRUINDO UM MINHOCÁRIO DOMÉSTICO

Hoje, estima-se que 64% de todo alimento produzido no Brasil é desperdiçado e 20% disso ocorre em nossas residências, através de hábitos inadequados. Tratando-se de um país no qual mais de 30 milhões de pessoas passam fome, essa é uma informação alarmante.
Um minhocário é composto de minhocas!!!

E O QUE AS MINHOCAS FAZEM?
Elas são responsáveis por um monte de coisas que ajudam a tornar a terra boa o suficiente para crescer plantas saudáveis e nos fornecer alimentos. As minhocas também ajudam a aumentar a quantidade de ar e água que fica no solo. Elas quebram a matéria orgânica, como folhas, grama, casca de frutas e verduras em nutrientes que as plantas podem usar. Quando elas comem, eles processam a matéria orgânica num tipo muito valioso de fertilizante. Elas também ajudam a “virar” o solo, trazendo a matéria orgânica de cima e misturando-a com o solo abaixo, ao mesmo tempo em que deixam o solo mais aerado.
Minhoca não é cobra, apesar de serem parecidas visualmente. As minhocas certamente tem mais medo de você do que você delas. Elas não avançam, não mordem nem correm atrás de ninguém, portanto se você está com receio, tome coragem e encare. Não se preocupe que elas não fogem do minhocário para passear pela sua casa. Aliás, muitas vezes você mal as vê, porque quando levanta a tampa para abastecer, as minhocas que estão na superfície logo se escondem. Elas são fotofóbicas, não gostam de luz, então se escondem rapidinho.

O QUE AS MINHOCAS COMEM:
As minhocas podem comer uma quantidade de alimentos equivalente ao seu peso diariamente. Isso significa que elas se alimentam durante grande parte do tempo.  O alimento preferido das minhocas são restos de alimentos, legumes e frutas em decomposição, folhas e outros tipos de vegetais além de esterco de animais como vacas e galinhas.
Material úmido: restos de vegetais como talos não utilizados, cascas de frutas e legumes (excelente fonte de nitrogênio), filtro de café com a borra, saquinhos de chá,  casca de ovo picada, podas de plantas do jardim, flores estragadas, etc.
O pó do café, também conhecido como borra de café, é um excelente complemento nutricional para as minhocas e também inibe o aparecimento de formigas. Basta espalhar a borra por cima dos resíduos antes de colocar o material seco. ( sem adicionar açúcar)
Material seco: folhas secas de árvores e plantas, grama cortada seca, guardanapos de papel usados, papel toalha, jornal, serragem, etc.
O que garante uma boa decomposição, sem gerar cheiro ruim nem atrair insetos, é o correto balanceamento entre o úmido (nitrogênio) e o seco (carbono).  O minhocário em não atrai ratos, baratas, formigas nem moscas. Também não tem cheiro ruim NENHUM!
Todos os resíduos frescos possuem alta concentração de nitrogênio enquanto que os resíduos secos possuem alta concentração de carbono. Por isso, o equilíbrio ideal para a compostagem é usar 70% de resíduos ricos em carbono e apenas 30% de resíduos ricos em nitrogênio. E mexer sempre com o ancinho.
Importante: manter a proporção de 1 parte de material úmido para 2 de material seco

O QUE AS MINHOCAS NÃO COMEM:
Frutas cítricas como limão, laranja, tangerina e abacaxi, além de cascas e restos de cebola e alho. Esses resíduos modificam o PH do minhocário e prejudicam tanto as minhocas quanto a qualidade do composto.
Alimentos que  foram temperados com sal, condimentos e conservantes químicos, e outros ingredientes industriais podem fazer mal às minhocas.
Carnes, gorduras e laticínios também não devem ser colocados para compostagem. Além de apresentarem uma decomposição extremamente lenta, a possibilidade de atrair animais indesejáveis é muito grande.

Dica: deixar cascas de frutas como limão, laranja e abacaxi secarem por alguns dias antes de irem para o minhocário.
Lembre-se dos 4 princípios sempre:
  1. VIDA – significa que além de minhocas haverá no minhocário pequenos insetos, bolor, fungo, baratinhas de jardim e micro-organismos. Não deve ter formiga, barata de esgoto, rato e mosca.
  2. DIVERSIDADE – disponibilize uma dieta variada às minhocas. Mas evite cítricos, gorduras e carnes.
  3. UMIDADE – minhocas não gostam de ambientes encharcados nem secos demais.
  4. AERAÇÃO – adicione sempre duas partes de lixo orgânico seco (folhas de jardim, papel…) para cada parte de lixo orgânico fresco (restos de cozinha). A camada de resíduo seco garantirá que o ar permaneça no sistema evitando mau cheiro. Outra maneira de aumentar o ar é misturar com o ancinho sempre que possível, quanto mais, melhor.
O QUE FAZER SE:
Por algum motivo houver muitas larvas de moscas (boró) e outros pequenos bichinhos, provavelmente alguma mosquinha pousou na lixeira da cozinha ou no kit quando foi aberto para colocar o lixo. Ou ainda alguns ovinhos foram junto das folhas secas…
O melhor manejo é salpicar cinzas (peça para alguma pizzaria de dar um pouco de cinzas do forno a lenha, não usar cinzas de churrasqueira por que tem gordura da carne) por 12 dias de 3 em 3 dias para regular o ph do sistema.
Ou ainda aumentar a proporção de seco que vai no sistema misturando bem com o ancinho.

VAI VIAJAR?
Não se preocupe! As minhocas podem ficar até três meses sem receber comida. Elas diminuem sua atividade e ficam dentro do minhocário numa boa até você voltar. 
As minhocas são inteligentes. Elas se reproduzem quando percebem que há muita oferta de comida. Se você encontrar pequenas bolinhas amareladas misturadas ao composto, são os ovos, as futuras minhoquinhas que irão nascer. E quando percebem que a população está grande demais para pouca comida e espaço, a reprodução é interrompida. Inteligente, não?

TÁ, MAS COMO É QUE FUNCIONA?




domingo, 17 de janeiro de 2016

Como Deixar seu Jardim Aconchegante

Se você vive uma rotina estressante, sabe que não é apenas ideal, mas praticamente necessário ter um oásis de relaxamento só para você; caso contrário, seus parafusos podem se perder por aí. Talvez um lugar para sentar, respirar fundo e aproveitar o silêncio com uma boa xícara de café, ou talvez um lugar aconchegante para colocar seus fones de ouvido e se desligar do mundo. Se você tem um espaço legal no seu quintal, ou um bom jardim, por que não aproveitar e transformá-lo no seu oásis de relaxamento longe da tecnologia e barulho do mundo lá fora? Nós juntamos algumas dicas para te ajudar a transformar seu jardim em um ambiente aconchegante e confortável (se ficar parado no jardim não for a sua praia, você pode tentar algo mais natural, como espalhar um pouco de hidrolato de lavanda pela casa, que é ótimo para relaxamento).

Luzes sustentáveis

Você provavelmente já tem alguma luz no seu jardim, mas já pensou em usá-las para criar uma atmosfera mais aconchegante? Usar diferentes cores e intensidades pode criar efeitos agradáveis enquanto provém tons sutis e contrastes.
No entanto, não se empolgue! Usar vinte diferentes cores ao mesmo tempo será um ataque aos sentidos e não uma iluminação relaxante.
Se quiser fazer algo mais ambientalmente amigável, tente utilizar luzes LED ou a própria energia solar para ligá-las (como visto aqui). Tal feito irá economizar eletricidade.

Fontes de água decorativas

Muitas pessoas apreciam o barulho de chuva caindo do lado de fora de casa, especialmente quando estão tentando dormir. É relaxante para muitos e o som das fontes de água no jardim pode imitar o calmante barulho da chuva em uma escala menor. Elas não só aprimoram o cenário do jardim, como também adicionam um som pacífico e relaxante.
Como já informamos aqui, a água é uma boa maneira de atrair pequenos animais para o seu jardim. Coloque um alimentador de pássaros e um pouco de alpiste e acorde com um jardim relaxante repleto de vida com uma trilha sonora natural direto da mãe natureza.

Móveis de jardim

Uma cadeira de balanço ou um sofá podem fazer muita diferença para um corpo e mente cansados ao final do dia. Se sua casa possuir a estrutura, invista numa rede também. O movimento rítmico e pendular é aconchegante, seja nas tardes quentes de verão ou encolhido nos cobertores durante o inverno.

Plantas

Se você decidir investir em plantas (algo que aconselhamos, pois plantas são incríveis!), utilize uma ou duas cores da mesma paleta para criar um visual harmonioso no local.
Escolha flores que atraiam borboletas e outros insetos úteis, evitando flores como peônias, que podem atrair formigas e outros insetos.
Foto: RevistaCasaeConstrução
Uma outra dica é investir em uma pequena horta ou simplesmente plantar uma erva ou tempero no seu jardim. Assim, além de um aroma maravilhoso no seu jardim, você terá à sua disposição um conjunto de ervas e temperos orgânicos que irão aprimorar o sabor de suas refeições.
Fonte: Ecycle

domingo, 3 de janeiro de 2016

Um Pouco Mais Sobre a Síndrome do Edifício Doente

Os edifícios fechados abrigam diversos perigos para a saúde. Alergias, dores de cabeça e piora de condições pré-existentes como asma

Diversas doenças podem ser desencadeadas pelo ambiente em que você vive, seja em sua casa ou no local de trabalho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu, em 1982, a existência da síndrome do edifício doente, após a comprovação de que a morte de 34 pessoas e a constatação de que 182 casos de contágio com a bactéria denominada Legionella pneumophila foram ocasionados pela contaminação do ar interno de um hotel na Filadélfia. Dá para perceber que a coisa é séria, né? Você já  sentiu que, ao entrar em um edifício, seus olhos e nariz ficaram irritados, apresentou dores de cabeça, falta de concentração ou fadiga? É possível que o local em questão se tratasse de um "edifício doente".

Mas afinal, o que é um edifício doente?

A síndrome em questão se refere à relação de causa e efeito das condições de um ambiente interno e a agressão à saúde dos ocupantes, com fontes poluentes de origem física, química ou biológica. Um edifício é considerado doente quando cerca de 20% de seus ocupantes apresentam sintomas associados à permanência em seu interior. Sintomas relacionados com a construção podem ter um impacto substancial sobre a saúde.
Em alguns casos, a simples saída do local já é suficiente para que os sintomas desapareçam, mas o problema pode ocasionar distúrbios mais graves quando o indivíduo tem predisposição ou a exposição é prolongada, provocando as doenças relacionadas ao edifício (building-related illnesses - BRIs).
A contaminação do ambiente pode ocasionar novos distúrbios, exacerbar doenças pré-existentes (como rinite e asma) e desencadear distúrbios causados ​​pela exposição no local de trabalho (como asma ocupacional, pneumonite de hipersensibilidade). De acordo com dados da revista Environmental Health, cerca de 60% das pessoas que convivem nesses ambientes doentes podem apresentar complicações com origem na síndrome. Esses locais facilitam o aumento da taxa de absenteísmo (trabalhadores que faltam no trabalho). A qualidade do ar tem influência direta na saúde ocupacional, pois, em um ambiente comprometido, a produtividade e qualidade de vida dos trabalhadores são prejudicadas.
Nos países industrializados, as pessoas passam grande parte de suas vidas dentro de ambientes fechados, seja em casa, em escritórios ou ambientes semelhantes. Mas, mesmo assim, pouco - ou quase nada - se fala sobre a poluição do ar interno. Considerando nosso tempo de permanência dentro desses locais, é de se imaginar que o impacto na saúde seja maior do que a poluição externa.
De acordo com classificação da OMS, existem dois tipos de edifícios doentes: edifícios temporariamente doentes e edifícios permanentemente doentes. A síndrome do edifício doente temporária se refere a edifícios recém-construídos, ou com remodelação recente, que apresentam irregularidades que desaparecem com o tempo (aproximadamente seis meses). Já edifícios permanentemente doentes podem apresentar erros de projeto, falta de manutenção, ou outros fatores que ocasionaram dano permanente.
Edifícios novos, projetados sem a utilização de materiais seguros, possuem altas concentrações de VOCs e material particulado, provenientes dos materiais de construção e do mobiliário. Mas, edifícios antigos, com o envelhecimento dos equipamentos, acumulação de poeira, bolor, umidade nas paredes, acumulação de contaminantes químicos e biológicos nos sistemas de refrigeração também podem oferecer ambientes com risco à saúde.
É de sabedoria popular que devemos deixar o ambiente ventilar para que o ar se renove, mas os edifícios modernos, principalmente comerciais, têm um sistema de ventilação integrado, que nem sempre recebe manutenção adequada. Entre outros motivos, ele pode estar contaminado com bactérias e vírus, e acabar desencadeando diversas condições indesejadas. Isso sem falar dos contaminantes químicos.

Arquitetura moderna e saúde

Nos anos 70 houve uma mudança nos projetos de arquitetura para prédios comerciais em decorrência da crise energética mundial. A tendência foi a criação de ambientes cada vez mais fechados. Eles apresentam mínimas aberturas para ventilação e pouca troca de ar com o ambiente externo, para, assim, reduzir o gasto de energia na manutenção da circulação e refrigeração do ar. Edifícios “hermeticamente” fechados auxiliaram na redução do consumo de energia, contudo, a redução radical da captação do ar externo significou em uma taxa insuficiente de renovação do ar. Com isso, houve a queda na qualidade do ar e o aumento da concentração de poluentes químicos e biológicos, que ameaçam a saúde dos ocupantes.
As enormes fachadas de vidro (ou espelhadas) substituíram janelas. Aparelhos de ar condicionado independentes deram lugar a ambientes fechados, com dutos de ar resfriados ou aquecidos por uma central. A automatização dos sistemas de ar condicionado, inicialmente, prezava apenas pelo controle das variáveis temperaturas e umidade relativa do ar interno, e ignorava parâmetros de qualidade do ar. Por esse motivo, a síndrome do edifício doente, muitas vezes, é chamada de síndrome do edifício espelhado.
Os avanços na química, e a utilização crescente do petróleo, tornaram possível a utilização de novos materiais, em busca de uma melhor qualidade estética e funcional. Cada vez mais compensados, vernizes, adesivos, papéis de parede, tapetes, removedores, entre outros materiais que são fontes de poluição passaram a ser utilizados. Também cresceu o uso de resinas de formaldeído empregadas, principalmente, em móveis de madeira aglomerada, divisórias e material colante para fixar carpetes. Carpetes higienizados com xampus e outros produtos químicos de porte industrial, altamente tóxicos, diga-se de passagem. Equipamentos para dar mais agilidade aos serviços (com geração de ozônio e amoníacos) aumentaram ainda mais a contaminação do ambiente interno. Em suma, os edifícios modernos, fechados, são um nicho ecológico complexo, fonte de inúmeras doenças para o homem.

Quais são as causas da síndrome do edifício doente?

• Químicos
contaminação  quimica
Os principais contaminantes do ambiente interno aparecem na forma química. Entre os contaminantes químicos estão: monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, ozônio, formaldeído, dióxido de enxofre, amônia e radônio 222 (oriundo do decaimento radioativo do rádio 226), presente nos solos, lençóis freáticos e materiais como pedras, tijolos e concreto. Os  materiais sintéticos de revestimento, aglomerados de madeira, alcatifas, papéis de parede, colas, removedores, cera, espumas de isolamento, solventes, tintas, vernizes, além de equipamentos como impressoras e fotocopiadoras e produtos de limpeza, são  potenciais fontes de contaminação.
Os móveis e utensílios podem liberar substâncias danosas em pequenas quantidades durante anos. As sustâncias químicas liberadas por esses produtos são dispersadas no ar, os compostos orgânicos voláteis têm destaque nessa contaminação (saiba mais aqui). O  nível de poluentes no ar interno pode ser até superior ao ar exterior. Os compostos orgânicos voláteis têm propriedades irritantes e odor desagradável, e podem desencadear sintomas de irritação, como espirros, tosse, rouquidão, olhos irritados, reações de hipersensibilidade, vômitos etc.
• Biológicos
contaminação biológica
Fatores biológicos também podem ser perigosos para a saúde dos ocupantes. Bactérias, fungos, protozoários, artrópodes, vírus e excrementos de animais em geral, são elementos que podem contaminar o ambiente. Partículas de origem biológica, suspensas no ar do ambiente, são chamadas de bioaerosóis.
A inalação dessas partículas pode provocar muitas complicações, e diversos fatores influenciam no nível do distúrbio: as propriedades biológicas e químicas das partículas, a quantidade inalada, o local onde se depositam no sistema respiratório e a sensibilidade do indivíduo. Os fungos mais comuns são: Penicillium, Cladosporium, Alternaria e Aspergillus, e as principais bactérias: Bacillus Staphylococus, Micrococus e Legionella Pneumophila.
Reservatórios com água estagnada, torres de resfriamento, bandejas de condensado, desumidificadores, umidificadores, serpentinas de ar condicionado, são locais que podem ser foco de agentes biológicos. É essencial manter a manutenção e limpeza adequada dos aparelhos.
Infiltrações e vazamentos devem ser eliminados, ambientes úmidos e materiais porosos, como forros, paredes e isolamentos, merecem atenção diferenciada para não se tornarem foco de contaminantes. As superfícies fixas e mobiliário devem ser higienizadas frequentemente (Conheça aqui materiais de limpeza naturais). O uso de tecidos e tapetes deve ser minimizado, eles necessitam de cuidado especial na hora da limpeza. Além disso, deve-se restringir o acesso e controlar roedores, morcegos, ninhos de aves e respectivos excrementos.
• Físicos
poluição ambiente
Os fatores físicos que influenciam na saúde do ambiente vão da iluminação, nível de ruídos, campos eletromagnéticos, temperatura e umidade do ambiente. Tudo isso pode ocasionar complicações aos ocupantes, se não estiverem em níveis adequados.
A iluminação excessiva, bem como deficiente, pode causar fadiga visual, dores de cabeça, tensão, queda de rendimento e até acidentes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ruído acima de 50 decibéis acústicos tem impacto negativo no organismo humano. A poluição sonora provoca estresse e desconforto, e, em altos níveis, pode provocar desequilíbrio bioquímico, elevando o risco de enfarte, derrame cerebral, infecções, osteoporose e outros.
O excesso de ondas eletromagnéticas é outro fator de risco. Elas são emitidas por equipamentos eletrônicos, e sua  poluição é imperceptível, mas têm efeito em todas as  matérias vivas ou inorgânicas, podendo influenciar no comportamento celular humano e desorientar o voo de algumas aves. Alta temperatura no ambiente pode provocar cefaleias, letargia e cansaço, e a umidade relativa do ar deve ser controlada. Abaixo de 40%, ela pode gerar sintomas de incômodo nas mucosas e vias respiratórios e, acima 60%, pode contribuir para a condensação de água e o crescimento de micro-organismos patogênicos.

Sintomas da síndrome do edifício doente

sintomas
Trabalhadores de centenas de edifícios modernos fechados na América do Norte e na Europa ocidental relatam, desde o início da década de 70, diversas queixas em relação à saúde e ao conforto. Esses edifícios são os principais locais acometidos pela síndrome do edifício doente. Os sintomas podem aparecer isoladamente ou em combinação e, em muitos casos, eles não são associados com a síndrome por serem confundidos com uma doença respiratória comum. Nem todos os ocupantes de um edifício doente necessariamente apresentarão sintomas, mas a investigação do ambiente é fundamental para um diagnóstico correto.
Odores e a irritação de mucosas ocasionam estresse e respostas comportamentais, como abrir uma janela ou abandonar o edifício. Esses são sinais de que o ambiente pode apresentar uma qualidade de ar insuficiente. Mesmo que análises de amostras do ar não indiquem concentrações significativas de nenhum dos poluentes presentes, a combinação dos efeitos de diferentes poluentes, presentes em baixas concentrações, pode ser suficiente para gerar desconforto. Em geral, as doenças relacionadas ao edifício têm seus sintomas agravados ao longo dos dias úteis, e melhoram de noite, após a saída do edifício, e nos finais de semana.
A questão é da ordem de saúde ocupacional, considerando a relação de causa e efeito entre o local de trabalho e os sintomas decorrentes das agressões ao bem-estar desses ambientes. O Comitê Técnico da OMS definiu, em 1982, o conjunto dos principais sintomas para reconhecer a síndrome do edifícios doentes: dor de cabeça, fadiga, letargia, prurido e ardor nos olhos, irritação do nariz e garganta, problemas cutâneos e dificuldade de concentração.
Os sintomas são divididos em alguns grupos principais: problemas nos olhos, manifestações respiratórias, manifestações cutâneas e problemas gerais. Os problemas nos olhos incluem irritação, sensibilidade, dor, secura, coceira ou constante lacrimejamento.
As manifestações nasais são irritação nasal, constipação nasal, coriza, rinorreia, sensação de opressão e dificuldade respiratória, agravamento de sintomas de asma, rinite e outras doenças respiratórias, sensação de secura, dor e irritação da garganta.
As anormalidades na pele envolvem secura, coceira, irritação, alergia e dermatose em geral. Já os problemas gerais vão, desde enxaquecas graves e moderadas a vertigem, fadiga generalizada, tonturas, letargia (sonolência e debilidade), dificuldade de concentração, náusea, mal-estar e estresse. O estresse pode desencadear uma série de outras enfermidades, como distúrbios de sono, alimentação, ansiedade, etc.As queixas em edifícios fechados chegam ao dobro das ocorridas em edifícios ventilados de forma natural.

Brasil

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em 78 estabelecimentos de uso privado e coletivo, entre eles supermercados, cinemas e shoppings, climatizados artificialmente, revelou que, cerca de 42,3% desses locais apresentam contaminação por poluentes químicos, como elevada concentração de CO2. Além disso, 56,4% dos edifícios apresentaram problemas de baixa temperatura e umidade.
A primeira legislação voltada para a garantia da qualidade do ar em ambientes climatizados foi a Portaria 3.523/98, do Ministério da Saúde, que estabeleceu uma rotina de procedimentos de limpeza em sistemas de refrigeração de grande porte. Ela foi atualizada em 2000 e em 2002.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina padrões referenciais de qualidade de ar interior para ambientes de uso público e coletivo, climatizados artificialmente. Na resolução, você pode conferir os índices máximos de poluentes de contaminação biológica e química, além de parâmetros físicos do ar interior. O documento apresenta, também, recomendações para controle e correção, caso os padrões de ar sejam considerados regulares ou ruins. A atenção deve ser redobrada em locais onde o risco de contaminação pode ser fatal para pessoas com organismo debilitado, como hospitais e locais com idosos e crianças.

Ambiente saudável

selo casa saudavel
Agora que você sabe o que é um edifício doente, deve estar se perguntando como descobrir se os materiais que serão utilizados em seu projeto arquitetônico ou se o ambiente em que você mora são saudáveis, certo?
Com esse objetivo foi  criado o Selo Casa Saudável (SCS). O selo, coordenado peloHealthy Building World Institute (Instituto Mundial de Construção Saudável), tem como missão assegurar espaços saudáveis que proporcionem bem-estar para a sociedade. Ele é o primeiro certificado mundial para construções, profissionais e produtos da construção que leva em consideração elementos de saúde e bem estar.
O sistema de acreditação do SCS submete o projeto, a edificação, o profissional e o procedimento a rigorosos testes e verificações. Dessa forma, você pode confiar tranquilamente no produto, pessoa ou procedimento que ostente o Selo Casa Saudável. É um cuidado a mais com as vidas envolvidas e um gasto a menos com médicos, para tratar as condições que um ambiente não seguro pode proporcionar.
Viver e trabalhar em ambientes saudáveis aumenta muito a qualidade de vida, melhora a saúde e a disposição, diminui a exposição a doenças oportunistas e o absenteísmo no trabalho. Um ambiente seguro é bom para o bolso e para o bem-estar.
Saiba mais sobre o selo casa saudável e como obtê-lo clicando aqui.